No último dia 14, o município de Extrema foi a sede de uma ação independente que realizou o plantio de 70 mudas entre flores, frutas e árvores nativas. De acordo com os realizadores do projeto, a atividade aconteceu ao longo da tarde “de forma tranquila e com fluência admirável”.
Foram cerca de 40 pessoas envolvidas na ação desde o início do planejamento até a realização do plantio. Ainda segundo os organizadores, todo o momento de interação com a natureza proporcionou aos presentes “momentos de meditação e insights, além da sensação de dever cumprido”. “O admirável foi vivenciar a força da união de todos em prol de uma causa maior – plantar as mudas”, conta Thamiriz Soares, participante da ação.
Essa foi a 2ª edição da ação Médico da Terra, que tem o intuito de contribuir com a preservação da vida e o cuidado com a natureza.
A proposta é idealizada pelo Projeto Médico Pedagógico e Social Sol Violeta. Realizado há 29 anos em São Paulo, o Sol Violeta atua em diversas frentes junto à comunidade. Ana Maria Silva, médica e responsável pelo projeto, conta que o desenvolve desde sua formação, levando as ações para as pessoas através de palestras, vivências, viagens, tratamentos, entre outros. “Somos um trabalho médico voluntário com base nos princípios da Antroposofia e medicina antroposófica, e que valoriza o aspecto pedagógico, priorizando a ética e a ecologia social, incentivando e promovendo o autoconhecimento e autodesenvolvimento aplicados no individual para a coletividade, respeitando a plena liberdade de cada um”.
Para os realizadores do projeto, a ação contribui com o meio ambiente em diversas frentes. “Contribui com a terra que é vivificada com a chegada de novas mudas, com o planeta que se vê presenteado na direção de sua vivificação e com as pessoas que se laçam e entrelaçam consigo próprias”, afirmam.
Ana Maria pontua que o projeto tem um objetivo maior, de “trazer a questão essencial da vida humana para a Terra”, através de um cunho espiritualista, de cuidado e amor para com a Terra e para com o todo. “É uma corrente do bem”, finaliza Thamiriz.