Deputado Dalmo Ribeiro anunciou que vai propor marco regulatório para o setor
Minas Gerais tem aproximadamente 350 startups, que são empresas ou negócios focados em inovação tecnológica e que cresceram 18% nos últimos seis meses, em pleno cenário de crise. O papel dessas empresas para o desenvolvimento do Estado e o potencial para, inclusive, mudar a matriz econômica de Minas, baseada na mineração e no agronegócio, foram os destaques da audiência pública realizada nesta terça-feira (17/05) pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A reunião foi solicitada pelos deputados Dalmo Ribeiro e Antônio Carlos Arantes, presidente da comissão. Dalmo afirmou já ter um anteprojeto de lei para fomento das startups no Estado. “Precisamos dessa ferramenta extraordinária e necessária para a sociedade. Queremos que vocês nos ajudem a construir essa legislação”, afirmou. O deputado foi autor do projeto que originou os Arranjos Produtivos Locais e que deve nortear a proposta para as startups, uma das demandas do setor apresentadas na reunião.
Arantes deve assinar o projeto com Dalmo, assim como um requerimento para a constituição de um grupo de trabalho para acelerar as discussões sobre a proposta de lei. “As startups são pequenas, às vezes uma pessoa só, mas desenvolvem produtos que podem mudar a realidade”, justificou Arantes.
O quadro das startups em Belo Horizonte é relevante, conforme afirmou o presidente do conselho administrativo da Take.net. Daniel Rodrigues Costa. Segundo ele, pesquisa informal realizada no ano passado listou 54 startups em BH, com média de 3,5 anos de atividade. “Elas geram 800 empregos, têm 200 vagas em aberto, têm crescimento anual entre 30% e 60% e faturam, juntas, R$ 140 milhões. Temos uma agenda em comum, que é o fortalecimento da economia de Minas”, afirmou.
Fonte: Ascom/Deputado Dalmo Ribeiro
Foto: Amanda Mascarenhas