No último sábado (10/11), foi realizada a fase final do 1º Festival Nacional de MPB de Bragança Paulista, realizado pela Prefeitura de Bragança Paulista, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, no Centro Comunitário da Universidade São Francisco (USF). Ao todo, doze canções foram finalistas, todos receberam troféus de participação.
Os premiados foram:
1º lugar – música Malungos, de Carlos Gomes e Jessica Stephanis, de Roraima. O prêmio foi de R$ 5.000,00;
2º lugar – música Donos do Mundo, de Silvinho Ferreira, de Guarulhos. O prêmio foi de R$ 3.000,00;
3º lugar – música Nós, de João Oliveira e Kaká Rodrigues, de Tietê. O prêmio foi de R$ 1.500,00;
4º lugar – música Em Cantos e Prosas, de Roberto Zandoná Gutierrez, de Bragança Paulista. O prêmio foi de R$ 800,00;
5º lugar – música Já não canta o Sabiá, de Guga Vasconcelos, de Bragança Paulista. O prêmio foi de R$ 500,00;
Do 6º ao 12º lugares, o prêmio foi de R$ 150,00.
Além disso, com prêmio de R$ 300,00, foram premiadas a melhor música: Já não canta o sabiá, Guga Vasconcelos – Bragança Paulista; Melhor intérprete: Aline Lua, de Bragança Paulista, com a música Dos meus Sonhos; Melhor letra: Mistério de Mulher, de Laécio Bethoven – Salvador/Bahia; e Aclamação popular: Sara Mendonça, de Bragança Paulista, com a música A cor do verão.
“A realização do 1º Festival de MPB é uma porta de entrada para novos festivais. Estamos trabalhando para que a 2ª edição aconteça em novembro do ano que vem. Neste ano, tivemos representante de diversos estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Roraima. Tudo isso só foi possível graças ao apoio e empenho do Prefeito Jesus Chedid e Vice Amauri Sodré, em atrair turistas e fomentar a cultura local e nacional, em Bragança Paulista”, salientou a Secretária Vanessa Nogueira.
Letra da música campeã do festival
Título: Malungos
O parlamentar exigiu:
- Negro, não se esqueça
Nem de si e nem de Zumbi
E não se deixe emprenhar pelos ouvidos
Com coisa que ofenda
Lutar! Até que o mundo compreenda
O Poeta lançou ao vento
A voz e as palavras
Disse: “- a negritude não é
uma gota d´água, morta
sobre o óleo morto da terra”
E pôs reflexão no meu sossego
Epa-epa, babá!
Saravá! Shalon! Amém! Axé!
Use a saudação que quiser
Pra saudar o sacre-coeur
De Abdias Nascimento, de Aimé Cesaire
É o profeta, é o poeta
Brasil-Martinica
Juntos por um mesmo ideal
É a pele o estandarte da fé
Que arregimenta
E dá orgulho e força a quem enfrenta
O sangue e o suor
Derramados na terra
Fertilizarão a árvore da união
E suas raízes, nação por nação
A seu tempo farão de nós todos
Malungos, um só coração
Fonte: DIMP – Bragança Paulista