Na manhã de sexta-feira, 6, 17 pacientes receberam cheques através de projeto de lei aprovado pela Câmara em parceira com a Prefeitura Municipal. O valor total de R$ 72.966,61 recebido é destinado ao pagamento de exames e cirurgias que não são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Esta foi uma maneira rápida que a Prefeitura de Extrema encontrou para acabar com a fila de espera por procedimentos médicos. “Como a demanda pelo Estado é muito grande, a espera pode durar de 2 a 3 anos. É muito tempo para quem precisa de uma resposta rápida, então o município assume esta responsabilidade. Um exemplo são os dois pacientes que estão recebendo o cheque e que precisam fazer o exame de PET/CT, que faz mapeamento do corpo para detectar câncer e metástase. Pelo SUS, a espera é de, no mínimo, 6 meses e não atende a todos os CIDs, além de ser um exame de alto custo. Aqui, a Prefeitura conseguiu viabilizar o diagnóstico em menos de 60 dias”, explica Giovana Sarto, Assistente Social e coordenadora do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF).
No início da gestão atual, em 2017, a fila de espera por cirurgia no Pronto Socorro de Extrema superava o número de 1 mil pacientes, além dos exames. Foi necessário dar um ritmo diferente à saúde para trazer agilidade e conforto para a população, como conta o prefeito João Batista: “Machucou demais ver, no início da gestão, tantas pessoas precisando de ajuda para seguir com seus tratamentos. Eu e o Juliano decidimos transformar a saúde de Extrema, não medindo esforços para resolver a situação dos pacientes. Há um ano conseguimos colocar em dia a demanda que tinha, zerando a fila de espera por cirurgia”.
A iniciativa só foi possível através da parceria com a Câmara de Vereadores, a qual auxilia na aprovação de lei que reverte dinheiro público para custeio dos tratamentos. “Este é um compromisso que assumimos para trazer qualidade nos atendimentos médicos e melhorar a vida do cidadão, porque a saúde não espera!”, finaliza prefeito João Batista.
Toda esta ação tem beneficiado muitas famílias, como é o caso de Marília Pereira da Mota, mãe da pequena Maíra Vitória Pereira Rosa, de 3 anos, que precisa realizar o exame CGH-ARRAY. “Minha filha foi diagnosticada com autismo pouco antes de completar 2 anos. Os médicos me pediram este exame para ver se ela tem alguma síndrome e, só assim ela teria um tratamento médico adequado. Receber este cheque vai melhorar muito a vida da minha filha”, afirma Marília.
Outro caso cirúrgico é de Gabriel Lopes, de apenas 10 meses. A criança nasceu com pequena deformidade na coluna espinhal e será submetido à cirurgia de disrafismo, no valor de quase R$ 24 mil. “Meu filho nasceu com esta má formação nas costas, parece que ele tem um “rabinho”. A cirurgia é a única solução e que vai fazer muita diferença e melhorar a qualidade de vida dele”, explica a mãe de Gabriel, Kariny Fonsceca Pacheco.
Fonte: ASCOM – Prefeitura de Extrema