Com a pandemia do coronavírus as aulas foram suspensas em todo Brasil trazendo impacto em setores que muitas vezes não são lembrados. Um deles é a agricultura familiar, que em Extrema, vende 50% dos itens usados na preparação da merenda infantil.
Desde 2017, o trabalho conjunto da EMATER e do setor de Agricultura e Pecuária da Prefeitura vem estimulando produtores a ampliar o número de itens plantados e a sua quantidade, buscando atender da melhor forma a necessidade nutricional da merenda.
Desta forma, os produtores de Extrema passaram a contar com lavouras de frutas e verduras que antes não existiam no município. Mas com a interrupção das aulas, as compras foram suspensas deixando os agricultores sem ter para quem vender.
“Foi um momento muito ruim, pois além de entregar itens fresquinhos, de qualidade para a alimentação das crianças, a compra garantia uma renda importante para os agricultores”, comenta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Adriano Carvalho.
“O PNAE, Programa Nacional de Alimentação Escolar, garante ao produtor uma venda direta, sem intermediários por um preço muito bom. Interromper as compras prejudica todo um trabalho que vem sendo desenvolvido com estas famílias. Por isto, foi muito importante encontrar uma alternativa”, explica o engenheiro agrônomo, Hélio João Farias.
Os produtos passaram a fazer parte das 800 cestas que estão sendo distribuídas pela Prefeitura para as famílias que estão passando por dificuldades. Cada família recebe a cesta de alimentos, um kit de higiene e limpeza e uma cesta com batata, mandioca, mandioquinha, chuchu, banana, brócolis, alface, cheiro verde e limão. Os itens são recebidos diariamente para garantir que sejam entregues o mais fresquinho possível.
“Com esta medida protegemos a renda do agricultor familiar e ainda levamos uma alimentação melhor para as famílias. Sabemos que muitos estão tendo dificuldade para escoar a produção e tendo prejuízo, então, buscamos uma forma de ajudar”, ressalta o prefeito João Batista.
Fonte: ASCOM – Prefeitura de Extrema