Na quinta-feira (13/08), a Coordenadoria de Políticas para as Mulheres de Bragança Paulista informou que a Delegacia da Mulher começou a atender transexuais, através de uma determinação da Polícia Civil do Estado de São Paulo publicada no Diário Oficial.
O atendimento às vítimas será feito levando em conta a identidade de gênero e não apenas o sexo biológico. Com isso, as transexuais serão atendidas por essa unidade especializada em casos de violência doméstica, familiar ou crimes contra dignidade sexual.
A Coordenadoria tem planejado diversas ações para esse segundo semestre, sendo:
• Agosto - Videoconferência sobre Violência Doméstica no Campo com a participação de líderes e segmentos que atuam nos bairros rurais do município junto aos integrantes da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres, Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Civil, Projeto Guardiã Maria da Penha, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Promotoria Pública.
• Setembro - III Audiência Pública com o objetivo de fortalecer o fluxo de atendimento e ampliar a conscientização da população em geral na questão da violência doméstica, familiar e crimes contra dignidade sexual, bem como enfatizar ações para oferecer oportunidades de aconselhamento ao agressor (a), encaminhando o mesmo para setores que possam orientá-lo (a) em sua recuperação.
• Outubro – 10/10 – Dia nacional de luta contra a violência à mulher - Live com apresentações artísticas de diversas modalidades culturais e mesa redonda para compartilhar informações sobre o tema “Bem-Estar e Empoderamento das Vítimas de Violência Doméstica”.
• Novembro - II Fórum de Humanização de Atendimento programação contendo diversos temas como, violência e suas nuances, acolhimento e identidade de gêneros, a importância da comunicação, colaboratividade entre os diversos setores da rede de atendimento, o papel do profissional da rede de acolhimento à vítima de violência, cuidando de nós para cuidarmos do outro – vivência sobre autocuidado e auto-responsabilidade, desafios enfrentados no atendimento e vivência de empatia na prática.
Fonte: SECOM – Bragança Paulista