Área de Preservação Permanente recebeu 2.470 mudas de espécies nativas
Um projeto de compensação ambiental da Energisa Sul-Sudeste está mudando o cenário de uma área de preservação permanente (APP) que estava degradada em Cambuí. A área recebeu 2.470 mudas de árvores que, em desenvolvimento, contribuem para a biodiversidade, resgate de carbono e purificação do ar.
De acordo com Rosemary Machado Alves Meger, engenheira de Meio Ambiente da Energisa Sul-Sudeste, o projeto está em andamento desde o início deste ano. Com a parceria da empresa Verde Nativo, as mudas foram plantadas com o intuito de compensar e mitigar os possíveis impactos decorrentes de obras no sistema elétrico e novas linhas de distribuição de alta tensão em regiões atendidas pela companhia.
“Esse projeto imprime a identidade socioambiental da Energisa, que tem investido na implementação de uma política consistente de responsabilidade social e ambiental. Com o plantio nas áreas de preservação permanente, a meta é contribuir para a preservação das margens de rios, evitando assoreamentos e alterações da qualidade da água, além de beneficiar a fauna local, que terá abrigo seguro e alimentos fornecidos pelas árvores ao atingirem a fase adulta”, destaca Rosemary.
Para o plantio das 2.470 mudas em uma área de preservação de 1,21 hectare, foram utilizadas espécies de origem nativa, cujos tratos culturais e monitoramento periódico são realizados por profissionais da Verde Nativo, a fim de garantir o desenvolvimento eficiente das árvores.
“Todas essas mudas são monitoradas periodicamente, com tratos culturais indispensáveis para o sucesso do reflorestamento e com o objetivo de estabelecer o processo de regeneração natural em um período máximo de três anos”, acrescenta Rosemary.
Compensação ambiental
A engenheira de Meio Ambiente explica que o principal impacto à biodiversidade das operações da Energisa está relacionado à construção de redes e linhas de distribuição de energia. Por esse motivo, a distribuidora desenvolve projetos a partir de estudos prévios de diagnóstico ambiental, propondo programas ambientais cujo objetivo é prevenir, mitigar e reverter os impactos provenientes de seus empreendimentos.
As compensações ambientais são realizadas com a implantação de projetos que incluem plantio, recuperação de nascentes e cercamento de áreas para promover a regeneração natural.
Para a construção de linhas de distribuição de alta tensão e subestações ainda é elaborado o Estudo Ambiental aplicável e, quando necessário, são realizados estudos preliminares de arqueologia, conforme diretrizes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), onde é diagnosticada a possibilidade de ocorrência de vestígios arqueológicos na área de influência do futuro empreendimento.
Fonte: Energisa