Prática consiste em vender um produto por certo valor e realizar a cobrança em quantia superior
Vendedor ambulante é uma profissão que existe há anos. O número destes profissionais aumentou consideravelmente no Brasil, principalmente após a pandemia de Covid-19. E existe uma infinidade de produtos, serviços e oportunidades que podem ser comercializados por eles, sendo comuns as vendas de produtos domésticos como utensílios, jogos de cama, redes, etc.
Apesar da amplitude de demanda, infelizmente nem todos que fazem parte desta categoria agem de acordo com a lei, o que ocorre em diversas profissões. Por isso, é preciso ter cautela.
Em Extrema, diversos consumidores têm procurado o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), mantido pela Câmara Municipal, para relatar vendas fraudulentas no comércio ambulante do município. Segundo a gerente do Procon Legislativo, Luísa Ortiz, a pessoa compra uma panela ou algum produto por certo valor e o vendedor realiza a cobrança em um montante, às vezes, muito maior. “Atendemos uma consumidora que comprou um item por R$ 150,00 e, quando verificou em seu extrato, se surpreendeu com uma compra de R$ 1.500,00”.
Para evitar esse tipo de abuso, Luísa Ortiz orienta que o consumidor verifique qual é o valor da compra antes de digitar a senha do cartão de crédito ou débito. “Sempre peça e confira o comprovante de pagamento no ato. Assim, caso algo esteja errado, é possível cobrar do vendedor naquele momento. Além disso, desconfie de vendedores que alegam problemas na máquina para emitir o ticket ou ainda para analisar o visor/valor”, alertou.
Denúncias podem ser encaminhadas ao Procon Câmara, a fim de receber orientações sobre como proceder nestas situações. O endereço é Rua Antônio Onisto, 369, Centro. Mais informações também podem ser obtidas pelo telefone (35) 3435-2052 ou via WhatsApp no número (35) 99907-3268. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (sem intervalo para almoço).
Fonte: Assessoria Câmara Municipal de Extrema