Prioridade do projeto foi, de acordo com os professores responsáveis, “despertar a cultura nos discentes”
Os alunos do Centro de Educação Futuro de Extrema participaram de um projeto que visa promover neles uma relação de proximidade com a cultura e a arte. Estudantes do 4°, 5° 6° 7° 8° e 9° anos realizaram um sarau com diversas oficinas. O evento aconteceu na última quinta-feira, 17, com a presença de pais e responsáveis, que prestigiaram a apresentação dos alunos.
O tema do sarau foi “Valor de Minas” e teve o objetivo de trabalhar a tradição, os valores e as riquezas e patrimônios culturais do Estado de Minas Gerais. As oficinas, que dividiram-se em arte, música, dança, escultura e teatro, produziram apresentações que representaram a cultura mineira desde o período colonial até os dias atuais.
O professor de Língua Portuguesa, José Adriano de Oliveira contou que o sarau nasceu da proposta de trabalhar a cultura com os alunos, além do conteúdo de sala de aula, visando desenvolver neles o conhecimento e o interesse pelas mais diversas formas de arte.
“Pensamos em fazer um evento em que os alunos descubram e mostrem seus talentos”. De acordo com ele, cada estudante pode escolher a oficina que desejava participar, segundo a própria habilidade.
Adriano também destacou a importância da escola e dos pais observarem os talentos dos jovens. “Hoje as crianças estão muito preocupadas em fazer contas e interpretar textos corretamente, mas não têm habilidade para entender coisas de fora”.
O professor ressaltou a importância desses alunos conseguirem entender a relevância e a linguagem de museus e peças de teatro, por exemplo. “Para o ser humano, isso é importante para que ele tenha uma visão de mundo para que ninguém o possa manipular”, afirma.
Diego Augusto leciona aulas de história e filosofia no Centro de Educação Futuro e relatou que o evento foi um coroamento de todo um processo, já que a organização do sarau já se estendia. “O sarau é a conclusão de um processo que estava sendo realizado com os alunos, trabalhando neles não só o conteúdo mas, sobretudo, a questão humana e cultural.”