Aposentado confessa crime e é condenado a 29 anos por ter matado menina de 10 anos

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Adão da Silva, de 49 anos, aposentado, confessou ter matado Isabelly Leite em abril de 2012 na cidade de Cambuí/MG. Ele foi a júri popular na segunda-feira, 18/11, e foi condenado a 29 anos em regime fechado (oito anos por tentativa de estupro e 21 anos por homicídio triplamente qualificado). A perícia apontou asfixia.

Segundo a Polícia Civil, a menina disse à mãe que iria na casa do aposentado para buscar um presente. Após 20 minutos, a mãe foi até a casa do homem à procura da filha. O aposentado disse que a menina não apareceu por lá. Desconfiada, a mãe então chamou a Polícia, que compareceu ao local e encontrou a criança morta, com um ferimento na cabeça. O homem foi preso ainda no local.

Dr. Renato Mendes foi o delegado responsável pelas investigações. Em entrevista ao site G1 da Globo, o policial disse que houve ainda tentativa de abuso sexual, já que a menina foi encontrada com a blusa levantada e havia filmes pornográficos na casa. Como o réu não tinha condições financeiras de pagar um advogado, a defesa dele foi feita por um defensor público de Cambuí. O júri foi presidido pela juíza da 1ª Vara Criminal Patrícia Vialli Nicolini.

Moradores acompanharam o júri na porta do Fórum. A segurança foi reforçada para evitar tumulto, já que o crime chocou a cidade. A mãe de Isabelly foi a primeira a prestar depoimento. Depois, outras três testemunhas prestaram depoimento, inclusive uma sobrinha do próprio assassino – ela  confirmou também ter sofrido abuso. Durante o depoimento, o réu confessou que matou Isabelly, mas negou que tenha tentado ou abusado sexualmente da menina. Ele alegou que os materiais pornográficos apreendidos na casa eram do filho dele.

(Fonte/Fotos: EPTV – Reprodução)

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