Há exatos dois anos a Câmara Municipal de Extrema dava um importante passo na promoção da inclusão social. As reuniões ordinárias e extraordinárias, além de todos os eventos legislativos, passaram a ser transmitidos também em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Desde então a realização deste formato de trabalho vem priorizando a acessibilidade com o intuito de ampliar e aproximar o extremense das decisões políticas, oportunizando o respeito ao portador de deficiência auditiva e projetando maior transparência dos atos institucionais. “A responsabilidade da gestão política é ampliar a comunicação visando à implantação da política pública de inclusão na área da surdez e a maior adesão cidadã principalmente no que se refere à Casa de Leis e à Casa do Cidadão. A comunidade precisa participar do dia a dia político e a nossa obrigação é expandir os canais oficiais de comunicação do Legislativo”, enfatizou o presidente da Câmara, vereador Sidney Soares de Carvalho, o Walderrama.
A importância da linguagem de sinais e do intérprete de libras num ambiente político reflete total acesso à informação, pois o portador desta impossibilidade auditiva torna-se parte integrante no crescimento social do município, além de ter garantia no seu desenvolvimento emocional, social e intelectual. “A comunicação é um processo de interação no qual se compartilham mensagens, ideias, emoções e sentimentos. Devemos acabar com os obstáculos que a própria comunicação insere no processo social e a língua de sinais apresenta-se como uma dessas ferramentas de inclusão, como forma de aquisição dos conhecimentos e na criação deoportunidades diversas. A Câmara de Extrema vem trabalhando com responsabilidade na utilização da Libras, o que garante a preservação da identidade das pessoas e das comunidades com deficiência auditiva. Além disso, contribui para a valorização e reconhecimento da cultura da Libras”, explicou o diretor de Comunicação da Câmara, Léo Demeter. Ainda de acordo com o jornalista, a comunicação através dos sinais propicia uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes, melhorando significativamente o feedback comunicacional e uma vez que já está previsto em lei a presença de intérpretes em diferentes instituições públicas como escolas, universidades, congressos, seminários, programas de televisão entre outros.
“Este trabalho permite a sua inclusão e integração na sociedade de forma geral, construindo assim a sua identidade no exercício da cidadania. A Câmara também é responsável por este processo”, finalizou Walderrama.
Fonte: ASCOM – Câmara de Extrema