Na passagem de agosto para setembro de 2020, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais apresentou avanço de 0,5%. A taxa média nacional de vendas do varejo avançou 0,6%, com resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque, por magnitude de taxa, para: Piauí (5,7%), São Paulo (2,1%) e Espírito Santo (1,8%).
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação das vendas do comércio varejista em Minas Gerais foi de 12,6%, acima da média nacional (7,3%). Houve predomínio de resultados positivos em todas as 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (23,9%), Maranhão (21,6%) e Acre (19,9%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, se destacaram: São Paulo (5,8%), Minas Gerais (12,6%) e Santa Catarina (10,5%).
Na variação acumulada no ano, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 0,0%, sendo que 16 das 27 Unidades de Federação apresentaram indicadores positivos, com destaque para Pará (7,2%), Amazonas (5,7%) e Maranhão (5,7%). Minas Gerais apresentou acumulado no ano de 2,1%.
Na variação acumulada nos últimos 12 meses, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 0,9%, sendo que 17 das 27 Unidades de Federação apresentam indicadores positivos, com destaque para Pará (7,3%), Amazonas (7,0%) e Santa Catarina (6,3%). Minas Gerais apresentou acumulado nos últimos 12 meses de 2,3%.
Em síntese, o volume de vendas no varejo, em setembro de 2020, segue trajetória ascendente registrada desde maio de 2020, após o momento de maior queda devido aos efeitos do isolamento social por conta da pandemia de Covid-19. Embora os indicadores da margem registrem o quinto mês consecutivo de variações positivas, estas têm apresentado menor magnitude ao longo dos meses. Com isso, o patamar do comércio varejista, que já havia atingido seu nível recorde no mês de agosto, continua em crescimento.
Em Minas Gerais, nove das 11 atividades investigadas apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para o comércio varejista, com destaque para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (52,2%), Móveis (41,0%), Eletrodomésticos (23,4%) e Artigos Farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosmético (18,0%). Por outro lado, o setor de Livros, jornais, revistas e papelaria (-31,1%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-11,6%) apresentaram os maiores recuos. Já no comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motocicletas, partes e peças apresentou avanço de 1,0% e o setor de Material de construção apresentou avanço de 22,2%.
Fonte: IBGE/MG