Na passagem de junho para julho de 2020, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais apresentou avanço de 3,6%. A taxa média nacional de vendas do varejo avançou 5,2%, com resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque, por magnitude de taxa, para: Amapá (34,0%), Paraíba (19,6%) e Pernambuco (18,9%).
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação das vendas do comércio varejista em Minas Gerais foi de 8,0%, acima da média nacional (5,5%). Houve predomínio de resultados positivos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Pará (23,5%), Maranhão (21,3%) e Amazonas (19,7%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram sete das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Sergipe (-3,9%), Bahia (-2,7%) e Rio Grande do Norte (-2,6%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, destacam-se: São Paulo (1,8 p.p.), Minas Gerais (0,8 p.p.) e Santa Catarina (0,7 p.p.).
Na variação acumulada no ano, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de -1,8%, sendo que 18 das 27 Unidades de Federação apresentaram indicadores negativos, com destaque para Ceará (-13,6%), Amapá (-12,7%) e Rondônia (-12,0%). Minas Gerais apresentou acumulado no ano de -0,7%.
Na variação acumulada nos últimos 12 meses, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 0,2%, sendo que 14 das 27 Unidades de Federação apresentam indicadores negativos, com destaque para Ceará (-8,4%), Rondônia (-7,8%) e Sergipe (-6,1%). Minas Gerais apresentou acumulado nos últimos 12 meses de 0,9%.
Em síntese, o volume de vendas no varejo nacional, em julho de 2020, segue trajetória de recuperação iniciada em maio, na série com ajuste sazonal, após abril, o mês mais intenso no campo negativo de toda a série histórica, que marca o período de isolamento social devido à Covid-19.
Em Minas Gerais, oito das 11 atividades investigadas apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior para o comércio varejista, com destaque para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (20,7%), Móveis (17,9%), eletrodomésticos (17,7%) e Artigos Farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (15,6%). Por outro lado, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria (-51,2%) e tecidos, vestuário e calçados (-34,4%) apresentaram os maiores recuos. Já no comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças apresentou recuo de 4,8% e o setor de material de construção registrou avanço de 1,3%.
Fonte: IBGE – MG