Confira o passo a passo de uma cirurgia sem riscos para a saúde

Todo ano, o Brasil bate recordes de número de cirurgias plásticas realizadas e faz mais procedimentos cirúrgicos do que Japão e México, estando atrás apenas dos Estados Unidos. Esse crescimento se deve ao avanço da medicina, que torna as cirurgias muito mais seguras do que eram antigamente. Os médicos e as tecnologias hospitalares evoluíram muito e até a tão temida anestesia não oferece mais tanto risco de complicações.

Porém sempre é bom tomar alguns cuidados, pois como diz o velho ditado: “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”. Existem, sim, procedimentos e comportamentos que podem ser um verdadeiro risco à saúde. Para enumerarmos as precauções necessárias antes da tão sonhada — e ao mesmo tempo temida — cirurgia plástica, entrevistamos Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica:

1. Saúde antes de tudo

É fundamental realizar todos os exames pedidos pelo médico e ter a avaliação dos resultados favorável antes do procedimento. Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, devem estar controladas. Fumantes precisam estar cientes de que a nicotina prejudica a circulação de sangue nos tecidos, favorecendo a má cicatrização, por isso terão que ficar sem fumar por algum tempo.

2. Cuidado com alguns medicamentos

Há medicamentos que interferem na cirurgia trazendo riscos, aumentando o sangramento e até dificultando a cicatrização. Alguns exemplos são: os fitoterápicos, como ginkgo biloba, cáscara-sagrada e pílulas de alho; as fórmulas emagrecedoras; a aspirina; o AAS; determinados anti-inflamatórios; a isotretinoína — substância derivada da vitamina A, usada no tratamento da acne —; e anticoncepcionais. Ou seja, não dá para esconder nada do médico!

3. Pesquise o cirurgião

Busque referências sobre seu histórico profissional e verifique qual é realmente sua especialidade, seu registro profissional na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e se tem experiência na área. Se tiver indicação de outros médicos e até de ex-pacientes dele, melhor ainda.

4. Tire todas as dúvidas

A estrutura do local onde será feita a cirurgia plástica também precisa ser profissional e ter ao menos uma miniUTI. Para quem for colocar prótese, também pode questionar qual é a marca e fabricante, para garantir que é certificada pela Anvisa.

5. Evite a pressa na hora de aperfeiçoar a beleza

A opção de mais de um procedimento cirúrgico combinado é muito comum e usual, e muitas clínicas já oferecem essa conveniência — seja para aproveitar o período de internação, submeter-se a apenas uma bateria de exames ou, acima de tudo, realizar vários desejos na mesma hora. Porém é bom lembrar que se o procedimento cirúrgico for de grande porte, os riscos aumentam.

6. Cuidados no pós-operatório

O pós-operatório é a parte mais importante de uma bem-sucedida cirurgia plástica. Por isso é fundamental levar em consideração o tempo, o limite dos movimentos do corpo e seguir corretamente as recomendações de repouso dadas pelo médico. Qualquer negligência quanto a isso será um erro fatal, tanto pela saúde do paciente quanto pelo resultado final da cirurgia, que pode ficar comprometido.

Cada procedimento tem o seu tempo de recuperação e seus cuidados específicos, mas, de forma geral, os principais pontos a serem seguidos são: fazer refeições leves; beber bastante água para se hidratar; repousar sempre na posição mais adequada, de acordo com a cirurgia, e mais confortável para o paciente; trocar o curativo em consultório médico nas datas agendadas; não retirar os equipamentos de proteção, como cintas e drenos; tomar os medicamentos prescritos nas horas certas; evitar exercícios físicos; e sempre consultar o médico antes de tomar qualquer outro tipo de remédio que possa comprometer a recuperação.

Antes de tudo, porém, são necessários vários planejamentos como: quem cuidará dos seus afazeres de casa ou pessoais durante a recuperação; se tem filhos pequenos, quem irá auxiliar no cuidado com eles; se trabalha, quanto tempo necessitará de férias para a recuperação (lembrando que não há licença para cirurgias estéticas); qual transporte utilizará pelo tempo em que não poderá dirigir; e, financeiramente, é preciso pensar no orçamento, se é possível para pagar à vista ou se será melhor buscar facilidades como o parcelamento por meio de um serviço de assessoria administrativa financeira, igualmente ao que é feito pelo Centro Nacional — Cirurgia Plástica.

Fonte: Estilo Press – assessoria de imprensa

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