Mais do que um clássico na decoração, o espelho é uma peça essencial em muitos ambientes. Além de refletir a imagem de uma pessoa – quem não gosta de dar aquela conferida no look antes de sair, não é mesmo? – este elemento cumpre funções muito valiosas na composição de uma residência. Em linhas gerais, contribui para a sensação de amplitude, já que por natureza o ser humano se sente restrito em espaços pequenos, e é um aliado para uma iluminação mais abrangente.
Pensando nas vantagens, indicação de onde posicioná-lo e os cuidados com o espelho, além de todos os benefícios na composição do décor, a designer de interiores Giseli Koraicho, do escritório Infinity Spaces, explica como, por meio de seus projetos, alinhar funcionalidade e estética.
1. Onde colocar o espelho?
É muito comum encontrá-lo em banheiros, closets e quartos, mas a versatilidade do espelho permite sua utilização em vários ambientes de formas bem diferentes. A profissional explica que ele pode ser eleito para compor um espaço junto a um lustre ou pendente, contanto que a lâmpada não esteja aparente para não refletir os raios de luz. A combinação do espelho com o projeto de iluminação contribui para que ele realize sua função de refletir a luz por todo ambiente.
Ele pode ser posicionado em paredes localizadas em frente às portas ou janelas, aumentando a sensação de profundidade e produzindo maior luminosidade. Para atingir os mesmos resultados, o espelho também é empregado como revestimento de móveis e paredes.
“O espelho pode ser ainda mais favorável em ambientes menores, porém de uma maneira geral ele também pode marcar presença em projetos maiores. Aprecio a beleza que agrega ao décor”, reforça a designer de interiores.
2. Onde evitar?
Algumas posições não são indicadas para o espelho, já que ele pode tirar a concentração, como na sala de TV. O reflexo tira a atenção – até do programa favorito do morador – e acaba causando desconforto nos olhos e dor de cabeça.
3. Como usar o espelho como peça principal?
A versatilidade decorativa do espelho permite o seu protagonismo em muitos espaços, como no hall de entrada. Nesse caso, a opção de colocá-lo com moldura segue alinhada com o conceito do projeto. “As versões mais rebuscadas são usuais no estilo clássico, mas para algo mais moderno, os espelhos sem molduras ficam belíssimos também”, revela Giseli Koraicho.
Além da moldura, o espelho pode receber acabamento em sua borda para deixá-lo mais leve e sofisticado, o bisotê. O modelo bisotado tem o poder de deixar o ambiente clean, trazendo uma elegância que faz diferença no décor, como em uma parede na sala de jantar.
“Para um ambiente social e contemporâneo podemos recortar o espelho em vários formatos, deixando o espaço muito criativo e personalizado”, conta Giseli. O importante é que o espelho siga o estilo adotado e valorize o projeto!
4. Sem Exageros
É possível ter um projeto cheio de espelhos, mas é necessário cautela. Sem a experiência de um profissional especializado, corre-se o risco de escorregar no seu uso em demasia. Coerência é a palavra-chave!
A sobreposição de muitos espelhos pode gerar desconforto com o excesso de imagens refletidas. Além disso, Giseli chama atenção e reforça para as molduras, que também podem cair no pacote do excesso. “A decisão pelo modelo deve seguir o conceito do ambiente, não tem como fugir disso”, lembra.
5. Hora da limpeza
Para prolongar a vida e a função do espelho é válido considerar produtos específicos para não manchar, nem danificar a peça. “Sempre recomendo para meus clientes que, antes de aplicar um produto de limpeza, é importantíssimo retirar a poeira antes”, finaliza Giseli.
Fonte: dc33 Comunicação