Em entrevista, funcionários do CTA falam sobre dengue, chikunguya e zika vírus

Com a proximidade do verão, o número de dengues começam aumentar por todos país, para evitar que isso aconteça a Prefeitura de Extrema, através do Centro de Testagem e Aconselhamento, está realizando campanha contra a doença, além do Zika Vírus e Chikunguya também transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti. Além das campanhas do ministério da Saúde que são realizadas durante todo o ano como a visita de porta em porta, a equipe do CTa está realizando palestras em escolas e empresas para a conscientização da população. Para auxiliar na limpeza das residências também é realizado o cata-treco em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente.

Para falar sobre a campanha, o jornal O Registro entrevistou Ana Lúcia Olivotti, Coordenadora de Vigilância em Saúde, e Rubens Júnior, que coordena a campanha de combate à Dengue. De acordo com eles para combater a dengue nada melhor que a conscientização, o principal responsável pelo combate é a população.

Ana Lúcia Olivotti participou, recentemente, de seminário sobre a dengue, zika vírus e o chikunguya e afirma que após o aumento do número de casos e aparecimento de doenças relacionadas o estado de atenção é maior. “Vamos ter um pouco mais de controle porque já é uma epidemia, o zika e o chikunguya estão ali na região nordeste e já nasceram algumas crianças com microcefalia e a suspeita é que tenha ligação com o zika vírus, o Ministério está em estado de atenção e pedindo que ninguém engravide nos próximos 6 meses”, conta

Desde 2013, os casos de dengue aumentaram em Extrema, mas todos eles são importados, em 2013 foram registrados 6 casos, 2014 foram 22 casos e em 2015 já são 51 casos confirmados. Apesar de existir os mosquitos no município, eles não estão contaminados pelo vírus, mas a extinção deles é importante, pois se houver a contaminação é possível que aconteça um surto da doença.

“As pessoas esquecem que podem ter a larva em casa, em locais que nem imaginamos, queremos chamar a atenção da população porque podemos passar por uma epidemia, queremos fazer ações antes que isso aconteça, vamos fazer todas as orientações para que a população não corra esse risco”, afirma Rubens.

Os casos de Zika vírus e Chinkunguya estão concentrados na região Nordeste, mas com a mobilidade entre os estados brasileiros o risco da doença chegar a outros estados é iminente, principalmente com a chegada das férias. “Muitas pessoas vão para o Nordeste nos próximos meses e estamos orientando para todos tomarem muito cuidado e pedindo que as mulheres que não engravidem”, pede Ana Lucia.

Os sintomas das três doenças são parecidos, mas existem algumas diferenças: os mais marcantes na dengue são dor no corpo, febre e dor nos olhos; o chinkuguya começa com dores mais agressivas nas articulações, o paciente fica curvado e começa a arrastar o calcanhar devido a dor intensa; já o zika vírus dá um eczantema (vermelhidão) no corpo, as vezes pode dar febre, mas as manchas chamam muita atenção.

“A chinkunguya, dependendo da fase, os sintomas podem se prolongar por até dois anos, invalida a pessoa, mas como o zika vírus só pega uma vez. A dengue você tem 4 tipos que podem evoluir para hemorrágica podendo ser mais grave e pegar outras vezes. O zika ele faz aparecer edemas nas mãos e nas articulações fica bem vermelho e até deforma dependendo da gravidade”, explica Rubens.

A população tem que ficar atenta aos sintomas mais tradicionais dessas doenças e procurar uma unidade de saúde. Caso encontre focos de dengue em casa ou na região o CTA disponibiliza o telefone (35) 3435-2849 para que um agente epidemiológico visite o local e faça uma avaliação.

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