O céu de inverno é propício para a diversão das crianças e dos jovens que gostam de soltar pipas, mas é preciso estar alerta quanto aos riscos. Pensando nisso, a Energisa alerta para os perigos de praticar essa atividade perto da rede elétrica.
“Entendemos a diversão que é colocar uma pipa no alto, mas não podemos esquecer o aspecto da segurança, tanto para quem está brincando, como para quem está por perto. É preciso procurar um espaço seguro, longe das redes elétricas, e se a pipa enroscar nos cabos ou ficar presa em equipamentos da rede não tente jamais recuperá-la. É neste momento que o acidente pode ocorrer”, ressalta o engenheiro Carlos Eduardo Mariano.
Como nas cidades não há muita opção de espaço para a brincadeira, especialmente em bairros mais populosos, as ruas são tomadas pela criançada, que perdem a noção do perigo. Na brincadeira de empinar pipa, além do perigo de se machucar com eletricidade, as pessoas ainda se expõe há outros riscos, como ser atropelado, cair de um muro ou da laje e ainda, deixar todo um bairro sem energia e colocar outras vidas em risco.
Como quase toda pipa é feita de materiais que são condutores de energia elétrica, como papel laminado e plástico, o risco de um curto-circuito aumenta, prejudicando o sistema elétrico. “Restos da pipa presa aos cabos elétricos são molhados durante temporais e atraem ainda mais a queda de raios sobre as redes, provocando curto-circuito e interrompendo acidentalmente o fornecimento de energia elétrica,” destaca.
Para proporcionar maior segurança e continuidade da distribuição de energia, a Energisa realiza constantemente a limpeza das redes elétricas. “Mas ainda encontramos vários trechos de redes com restos de materiais de pipas presos, pois as crianças retomam a brincadeira. Por isso, é necessário ter cuidado. Não suba em árvore próxima a poste para retirar a pipa; não suba no poste; não use bambu, barra de ferro ou qualquer outro objeto para retirar a pipa presa na rede elétrica. O ideal é deixar no local, até que possamos realizar nova limpeza,” conclui.
