Com o objetivo de evitar esse tipo de ocorrências, a Energisa trabalha intensamente para despertar a comunidade sobre o risco real de trabalhar próximo à rede elétrica e orientar sobre como realizar esses serviços com segurança.
De acordo com o anuário, num recorte por profissão, entre as vítimas fatais decorrentes de choques elétricos 17,1% são trabalhadores da construção e manutenção. Em seguida estão eletricistas (9,1%) e trabalhadores rurais e agricultores (8,5%). A maior parte (48,4%) não especificaram a ocupação.
Conforme o coordenador de Saúde e Segurança da Energisa Sul-Sudeste, Rodrigo Pontes Garcia, os números destacam a importância de seguir rigorosamente as normas de segurança. “Destacamos a devida capacitação/treinamentos, além do uso de equipamentos de proteção individual [EPIs] e materiais de qualidade”, explica.
Rodrigo acrescenta aos riscos o improviso na montagem de andaimes e posicionamento de escadas perto da rede elétrica, obrigando os profissionais a manusearem ferramentas, rolos, telhas e vergalhões próximos à fiação. O mesmo acontece no caso das podas de árvores e instalação de antenas e outdoors, quando o trabalhador não considera o distanciamento correto da rede.
“Nem todo acidente é causado pelo toque direto do objeto na rede. Há ocorrências em que a simples proximidade de um equipamento com a fiação de energia pode causar uma descarga por indução elétrica, provocando queimaduras, fraturas, lesões ou até a morte”.
Para conscientizar a comunidade e reduzir o número de acidentes, a Energisa atua com o programa “Guardião da Segurança” que, com o apoio de colaboradores de diferentes áreas, identifica as situações perigosas, orientando preventivamente trabalhadores da construção civil, de outros setores e população em geral.
Fonte: Assessoria de Comunicação Energisa