Equipe do projeto Semeando Água visita educadoras de Camanducaia

Camaducaia_divulgação

Diretoras das escolas municipais receberam a equipe de Educação Ambiental do projeto Semeando Água, uma realização do IPÊ, com patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal. A reunião aconteceu na sede da Prefeitura de Camanducaia.

O encontro teve como intuito compartilhar com os educadores os objetivos e desafios da iniciativa e reforçar a possibilidade de desenvolvimento de projetos socioambientais com assistência técnica da equipe do Semeando Água. “Nesse projeto, a participação dos educadores é fundamental como disseminadores de conhecimento. Como atuamos em oito munícipios a ideia é acompanharmos de perto, com assistência, pelo menos 16 projetos; dois em cada município”, pontua Andrea Pupo, coordenadora de Educação Ambiental do projeto.

Durante a reunião, a educadora do Semeando Água destacou como será feita a assistência: “Essa parte do projeto inclui conversas, dicas, temos uma cartilha sobre elaboração de projetos que vamos compartilhar. Podemos realizar reuniões, acompanhar as apresentações dos alunos nas escolas. Se os professores quiserem sair com os alunos para expedições podemos programar e participar levando ainda mais informação”, destacou.

Andrea Pupo apresentou o gráfico com a pluviosidade média no Sistema Cantareira e ressaltou os dois grandes desafios quando o assunto é segurança hídrica. “Já tivemos períodos de chuva acima da média, como em 1945 e no começo dos anos 1980. Em 2013, ano da crise hídrica, a chuva foi 500 ml abaixo da média, o que refletiu em 2014 e 2015. No entanto, crises hídricas não estão relacionadas apenas com o volume de chuva. Na região do Sistema Cantareira temos dois principais problemas, onde todos somos responsáveis: a necessidade de restauração florestal em 21 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e melhorar o manejo em 100 mil hectares de pastagens degradadas”, pontuou.

Em APPs não restauradas, sem cobertura vegetal, quando a chuva vem arrasta mais terra para dentro dos mananciais e o mesmo acontece em pastagens muito ralas ou onde quase não há capim. Em pastagens degradadas o gado além de consumir um capim de baixa qualidade ele também não engorda. Nesse contexto o proprietário tem baixa produtividade, e problemas de enxurrada, menor vazão do rio, por conta do assoreamento, e o solo fica cada vez mais pobre em nutrientes.

A partir deste semestre, a equipe do Semeando Água realizará além das capacitações com os educadores, cursos de Manejo Ecológico da Pastagem e de Restauração Florestal com os proprietários rurais.

Fonte: Ascom – Prefeitura de Camanducaia

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