Esporão de calcâneo e fascite plantar são mais propícias em pessoas que trabalham em pé
Em sintonia com o dia da indústria e do industriário, o fisioterapeuta-chefe da Pés Sem Dor, Mateus Martinez alerta riscos e dores que acometem o segmento. Martinez tem formação em fisioterapia pela USP.
Para o especialista que também possui mestrado australiano em Queensland, uma grande tendência entre funcionários que ficam muito tempo em pé é a de que “os indivíduos desse setor entram num ciclo vicioso de trabalharem em pé, sentirem muitas dores por isso, desenvolverem sedentarismo e consequentemente o sobrepeso” conclui.
O curioso é notar que mesmo que o trabalho exija esforço físico, a pessoa pode se tornar sendentária. Este contexto favorece o desenvolvimento do esporão de calcâneo e da fascite plantar, que têm como principais sintomas a queimação da sola do pé e dores agudas no calcanhar.
“Incentivamos o uso de EPIs, mas geralmente os calçados destes equipamentos são desconfortáveis e contribuem para lesões crônicas de longo prazo” alerta o fisioterapeuta. A indicação é sempre a prevenção com atividades físicas.
Se o indivíduo já está sofrendo com dores a atenção precisa ser redobrada. “Aconselho a prática de exercícios aeróbicos aos que ficam muito tempo em pé. Já para os que exercem funções que demandam esforço, indico atividades de carga ou academia” recomenda Martinez.
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