A data é simbolizada pela cor laranja, representando a urgência da temática, e pela gérbera, flor frágil como uma criança que remete aos desenhos da primeira infância
Com saída do Terminal Rodoviário de Extrema às 9h, em direção ao CREAS 1, a Secretaria Municipal de Assistência Social promoveu, em 17/05, uma caminhada em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. O evento contou com a presença de centenas de simpatizantes, entre profissionais, crianças e adolescentes, bem como representantes de outras secretarias e entidades ligadas à causa.
Por meio de cartazes, a maioria com desenhos e pinturas da gérbera, flor que representa a campanha, as crianças entoavam canções de incentivo à denúncia do abuso sexual infantil através do Disque 100. Na vanguarda desta importante caminhada, o Projeto Auê animou o evento com instrumentos como a cuíca, agogô, chocalho, surdo, tamborim, repique, entre outros.
No CREAS 1, as crianças prestigiaram um monólogo e receberam orientações, a fim de se protegerem contra possíveis abusos. Após a conclusão das atividades, os pequenos se divertiram com a pintura facial, pipoca e o recebimento de lembrancinhas. A caminhada integra a campanha Maio Laranja e foi a principal ação promovida pela Prefeitura, que também realizou uma série de atividades nos CRAS e ESFs da cidade, integrando ainda o esporte municipal.
O Dia Nacional do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil é celebrado em 18 de maio devido a um caso de sequestro, violência sexual e assassinato de uma criança de 8 anos ocorrido em 1973, em Vitória (ES). Mediante a brutalidade do crime, a data da morte da menina Araceli Crespo se tornou um alerta da sociedade civil quanto ao abuso sexual contra menores.
Sinais de alerta para a violência sexual
É importante reforçar que a maioria dos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes é cometida por pessoas conhecidas pelas vítimas, que muitas vezes têm medo ou vergonha de denunciar os abusos. Por isso, é importante se atentar aos sinais:
Sinais físicos: alertas mais graves, os hematomas pelo corpo são evidências de que há algo errado. A criança ou adolescente pode tentar esconder esses machucados por meio do uso excessivo de roupas.
Regressão: o retorno de comportamentos infantis, que já haviam sido superados, são indícios de violência sexual, como: xixi na cama, medo de escuro, chupar dedo ou chupeta, entre outros.
Comportamento sexualizado: brincadeiras de cunho sexual, criação de desenhos estranhos que remetem aos órgãos sexuais ou mesmo interesse desproporcional e incompatível com a idade da criança são sinais de abuso sexual.
Problemas de saúde: outra pista que pode indicar a violência é o surgimento de problemas de saúde físicos sem motivo aparente, causados pelo trauma.
Canais de denúncia
Denuncie a exploração e abuso sexual infantil por meio dos seguintes canais:
Disque 100
Conselho Tutelar de Extrema: (35) 3435-2104
Polícia Militar: 190
CREAS – Serviço de Acolhimento de Vítimas de Violência: (35) 3435-6009
Saiba mais: maiolaranja.org.br
Fonte: ASCOM – Prefeitura de Extrema