Dos 74 chamamentos feitos pela Fhemig para médicos, 14 não tiveram interessados. Estado está adaptando hospitais da rede para ampliar leitos
Embora tenha estrutura física para ampliar ainda mais o número de leitos de UTI e Enfermaria em Minas Gerais, o governo estadual enfrenta dificuldades para encontrar profissionais que possam preencher as vagas abertas e garantir atendimento aos pacientes de covid-19.
Desde o início da pandemia, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) realizou 74 chamamentos para preencher vagas de médicos nos hospitais da fundação, mas 14 deles “deram deserto”, ou seja, não foram encontrados profissionais disponíveis no mercado para realizar o trabalho.
Em coletiva de imprensa na terça-feira (16/3), para anunciar a onda roxa em todas as regiões do estado e evitar o colapso da capacidade assistencial, o governador Romeu Zema ressaltou os esforços da gestão, desde março do ano passado, para ampliar a estrutura hospitalar mineira.
Os leitos de UTI passaram de 2 mil para 4 mil nos últimos 12 meses. Leitos de Enfermaria, que antes eram de 10 mil, saltaram para 20 mil unidades. O governador explicou que o Estado tem estrutura para ampliar ainda mais o atendimento, mas a falta de profissionais disponíveis dificulta a expansão.
Fonte: SECGERAL – Governo de Minas