Programa de aceleração é pioneiro no Brasil a ter avaliação de impacto social e ambiental
Além de inovação tecnológica, o FIEMG Lab procura por negócios que trabalhem por um mundo melhor. O programa de aceleração de startups é o primeiro do Brasil a utilizar a metodologia dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. O modelo servirá de base para mapear e medir os impactos social e ambiental dos 35 projetos selecionados para a segunda etapa da iniciativa.
O modelo de trabalho que será executado pelo FIEMG Lab tem crescido entre empreendedores de vários lugares do mundo, inclusive do Brasil, onde os setores de educação e saúde são os mais propícios para investimentos. Os chamados “negócios de impacto” trabalham com a proposta de gerar benefícios sociais e ambientais. Na mesma medida, esse tipo de empreendimento apresenta soluções positivas e sustentáveis.
O formato adotado será dividido em duas fases. Na primeira, um relatório apresentará a medição dos impactos gerados pelo programa como um todo, incluindo todas as 100 empresas inscritas na etapa inicial. O documento trará os principais pontos e objetivos dos projetos em relação aos parâmetros globais de sustentabilidade.
Já a segunda parte da metodologia será direcionada as 35 empresas escolhidas para a fase secundária da iniciativa. Neste momento, os impactos produzidos pelos projetos selecionados serão analisados conceitualmente de acordo com as metas de desenvolvimento traçados pela ONU. Além de combater os problemas ambientais, os tópicos da agenda global trazem uma série de ações que atacam questões ligadas à pobreza e as desigualdades.
Para medir o impacto das startups durante a trajetória no FIEMG Lab, o programa terá indicadores quantitativos e qualitativos. Além disso, os resultados das avaliações irão ajudar na forma de atuação das empresas e na tomada de decisão sobre quais caminhos devem ser mantidos.
Os objetivos pautados na agenda de desenvolvimento global das Nações Unidas resultaram de um acordo entre os 193 países-membros, em setembro do ano passado, durante uma reunião da Cúpula da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável 2015. Os compromissos assumidos afetam tanto países ricos quanto pobres, que se comprometeram prioritariamente a erradicar a pobreza até 2030.
Para o gestor do FIEMG Lab, Fábio Veras, a metodologia priorizada pelo programa é inovadora. “Os novos negócios gerados pelas startups têm como foco não apenas o ganho financeiro. A ideia é que esse ganho seja além e consequência de uma busca maior que é agregar valor a vida das pessoas. No programa, as empresas receberão essa análise para que possam entender o impacto que trarão para a sociedade no futuro,” disse.
As inscrições para a primeira fase do programa estão abertas até o dia 4 de dezembro. Empreendedores de todo o país podem inscrever suas equipes gratuitamente pelo site (www.fundacity.com/fiemglab). O programa é uma realização do O programa é uma realização do Sistema FIEMG, FAPEMIG e SEBRAE em parceria com BMG Uptech, CNI, SENAI e SEDECTES.
Fonte: Fábio Veras, gestor do programa FIEMG Lab