No dia 31 de outubro (sábado), a partir das 17 horas, na Casa de Cultura José Garcia e na Praça Sebastião Garcia acontecerá a terceira edição do Sarau do Saci com diversas atividades culturais organizadas pelo Coletivo Cultural Carapuça (CCC) e parceiros.
O Saci é um dos personagens mais conhecido do folclore brasileiro, comemorar o seu dia é uma forma de resistir, defender e fortalecer nossa cultura, valores e raízes.
MAS ATENÇÃO: nas edições anteriores muitas pessoas participaram inclusive um casal de saci foi solto na Casa da Cultura, frequentemente eles são vistos entre as árvores do local e existem sinais que a família esta aumentando. A adaptação do casal foi tranquila, o clima fresco, o lago e as muitas moitas de bambus facilitaram a fixação da espécie no local. Além disso, os visitantes poderão conhecer o baú, a peneira e as garrafas que foram utilizados no transporte e soltura do casal de saci em 2013. (risos)
Confira a programação:
O Coletivo Cultura Carapuça aproveita para pedir que os participantes tragam pratos típicos de comidas tradicionais para serem distribuídas.
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Qual a origem do saci? Por Cíntia Cristina da Silva
Não dá para determinar com precisão a origem do saci e dos vários outros seres do nosso folclore. É que essas criaturas mágicas nasceram de um emaranhado de civilizações diferentes, unindo até mitos indígenas com lendas européias. Mas, segundo o grande folclorista Câmara Cascudo, que pesquisou a história dos mitos nacionais na obra Dicionário do Folclore Brasileiro, os primeiros relatos sobre o saci são do século 19. Comprovando que tais criaturas são fruto de uma grande mistureba cultural, Cascudo especula, por exemplo, que o gorro vermelho do saci possa ser uma herança romana, enquanto sua personalidade gozadora e zombeteira possivelmente seja uma influência do folclore português. É ainda mais difícil precisar a origem desses seres porque eles são apresentados de maneiras diferentes em cada região do Brasil. “O mito é uma linguagem universal e as variações dele são expressões das formas inconscientes do espírito humano”, diz a antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Fonte: Coletivo Cultural Carapuça