“Pessoas com deficiência, idosos e pessoas com obesidade são clientes que precisam de recursos específicos”, afirma o presidente do Instituto Humanus, Rodolfo Sonnewend. “Hoje, o desenvolvimento de soluções, produtos e serviços deve contemplar a totalidade dos usuários”. No marketing tradicional, produtos e serviços são desenvolvidos para a maioria das pessoas. Mas quem faz parte da maioria? Foi a partir dessa questão que o engenheiro, administrador, publicitário, profissional de marketing e jornalista Rodolfo Sonnewend, CEO da agência Design Universal e Presidente do Instituto Humanus, deu início ao conceito que hoje é chamado de marketing assistivo.
“Sabemos que, se conseguirmos atender as diferenças, todos indivíduos da população estarão bem atendidos. Uma bula de remédio com uma tipologia maior, rampas de acessos aos ambientes, barras nos banheiros, produtos armazenados nos supermercados segundo as diretivas da ABNT, e outras providências, contribuem para a melhor qualidade de vida de todos os cidadãos, independentemente de suas diferenças”.
A acessibilidade tomou outra importância para Rodolfo Sonnewend em 2010, quando ele sofreu um acidente e precisou usar cadeira de rodas durante um ano. Atualmente, se locomove com o apoio de uma bengala.
“Na prática, o mundo do consumo tem referências do ser humano universal – pessoa destra, com 1.73m de altura, 75kg peso, calçando entre 35 e 39. Sendo assim, quase todos os produtos e serviços são construídos para esse tipo de pessoa, porém, o público da diversidade assistiva, que soma hoje mais de 45 milhões de pessoas no Brasil, e que aumenta a cada ano, representa um importantíssimo e rico mercado consumidor, merecendo atenção especial de autoridades, fabricantes e lojistas e exigindo soluções de acessibilidade para promover a sua inclusão no dia a dia”.
Rodolfo Sonnewend (diretor presidente do Instituto Humanus) e Jair dos Santos (diretor de Relacionamento corporativo do Instituto) visitaram a sede do jornal O Registro no último dia 21.01.