Extrema está na seleta lista de municípios que se uniram para comprar imunizantes
Os onze vereadores da Câmara dos Vereadores de Extrema apoiaram veementemente a decisão para a participação do município no Consórcio Municipal por mais vacinas contra Covid-19, que é coordenado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O prazo para adesão terminou na sexta-feira (5/3) e o número de municípios equivale a mais de 125 milhões de brasileiros, 60% da população. Destes, 24 são capitais. A participação ao movimento pró-vacina representa mais de 305% das cidades brasileiras e conta com a atenção do Legislativo para que a proposta saia literalmente do papel e imunize a comunidade extremense.
O Consórcio Municipal para compra de vacinas contra Covid-19 conta com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que coordena a iniciativa. A aliança equivale a 30,5% dos municípios brasileiros e Extrema está na lista
“Estamos bastante preocupados com a saúde da nossa população. Em face disso iremos priorizar todas as atenções e esforços na luta de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. É um assunto mais que importante nas nossas pautas e debates”, comentaram os parlamentares extremenses.
Em nota, a FNP adiantou que o prazo para adesão não seria prorrogado, pois significaria protelar o consócio. A expectativa é que o processo seja constituído legalmente até 22/3, viabilizando assim a compra dos imunizantes. A Câmara de Extrema, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde da Prefeitura, irá continuar trabalhando com afinco e compromisso para pressionar o Governo Federal no cumprimento da sua parte. “Vamos ainda atrás de outras vacinas, de todas as marcas disponíveis e possíveis”, garantiu a mesa diretora do Legislativo. Segundo os edis, a imunização é fundamental porque preserva a vida, contribui para a diminuição expressiva dos casos e estabiliza a retomada da economia. A Frente Nacional dos Prefeitos informou ainda que o consórcio dos municípios tem emergencial interesse em todas as vacinas que não estiverem no alvo do Ministério da Saúde (MS), mas que possuam aprovação para utilização na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou noutros organismos internacionais.
A mobilização das cidades brasileiras teve início após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar que estados e municípios comprem e distribuam doses do imunizante. A meta, primeiramente, é utilizar a verba do MS, mas o uso de recursos municipais não está descartado e terá atenção nas discussões. O município de Extrema mostrou total interesse na compra das vacinas e aguarda a decisão da esfera federal para proceder com a aquisição. (Fonte: www.fnp.org.br e G1/Globo).