Os casos prováveis de dengue – que englobam os suspeitos e confirmados – em Minas Gerais neste ano já superam, no primeiro trimestre, o número de notificações da epidemia em igual período de 2010.
Minas Gerais decretou estado de emergência e está liberando em caráter de urgência cerca de R$ 4 milhões para 96 municípios mineiros, no Sul de Minas 6 cidades estão incluídas na lista de cidades onde a doença fugiu ao controle.
Já foram confirmadas 14 mortes, sendo metade na Região Metropolitana de Belo Horizonte; outras 48 estão sob investigação. Já são mais de 140 mil notificações da enfermidade.
Este período do ano é o mais preocupando por conta das chuvas e do calor, o que favorece a procriação do mosquito.
Extrema registrou o primeiro caso de dengue nesse período, a doença foi contraída durante uma viagem ao Rio de Janeiro. A doença segue sob controle graças ao trabalho diário dos 12 agente de combate a endemias que passam de casa em casa para averiguar se há algum risco e a participação da população no combate.
O Secretário de Saúde de Extrema, André Borges alerta sobre a importância da prevenção e os cuidados para a não procriação do transmissor. “É muito importante que todo morador verifique dentro de seu quintal, verifique se as caixas d’água estão bem tampadas, acúmulo nas calhas e acúmulo de água nas plantas, colocando areia ao redor dos vasos, para que não acumule água; lave os pratinhos da água dos animais domésticos, para que os possíveis focos de criadouro do mosquito sejam eliminados.”
Apesar de 80% dos focos do mosquito serem identificados nas residências, a população também precisa ficar de olho nos terrenos baldios, não acumulando lixo ou denunciando os que tenham locais com água parada. A Prefeitura de Extrema mantém uma campanha permanente alertando os proprietários de terrenos sobre a responsabilidade da limpeza dos lotes.
Além dos agentes, outro serviço da Prefeitura de Extrema ajuda bastante: o cata-treco. Por ele qualquer morador de Extrema pode ligar e agendar para que sejam retirados móveis, caixas e outros objetos da residência, evitando assim o acúmulo de lixo e, consequentemente, de água da chuva.
Fonte: ASCOM – Prefeitura de Extrema