A Secretaria Municipal de Educação, através da Coordenadoria de Educação Inclusiva, realizou na última quinta-feira, 26, uma palestra para as monitoras da rede, com o tema: “Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. O evento contou com a participação de 140 monitoras e aconteceu no auditório da EMETI Profº Celso Luís Ferreira Pó.
O palestrante, Dr. Walter Luiz Magalhães Fernandes, abordou a importância do diagnóstico precoce, os principais critérios diagnósticos e possibilidades de intervenção.
O TEA é transtorno neurobiológico que afeta a interação social, a comunicação e o comportamento. Ele é definido por critérios clínicos. Alguns desses critérios têm sido avaliados em questionários, testes e consensos propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Psiquiatria. As principais características são:
• Interação Social: falha na comunicação não verbal, fracasso em estabelecer relações adequadas para a idade com outras crianças, falta de compartilhamento espontâneo do prazer e de interesses com os outros e falta de reciprocidade sócio emocional.
• Linguagem: atraso ou ausência de aquisição da linguagem, incapacidade de iniciar e manter conversação, uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática, falta de desenvolvimento de brincar de faz de conta ou brincar imitativo apropriado para a idade.
• Comportamento: Preocupação exagerada com um ou mais interesses restritos e incomuns, aderência inflexível a rotinas e rituais específicos, estereotipias motoras e preocupação com partes de objetos.
De acordo com o Dr. Walter Luiz Magalhães Fernandes, quanto mais cedo o diagnóstico, mais cedo inicia-se a intervenção adequada, melhor o prognóstico.O médico é neurologista infantil, realiza o acompanhamento com as crianças e adolescentes regularmente matriculados na rede Municipal de Ensino, desde 2011. Tem como função essencial o diagnóstico, prognóstico, orientação terapêutica e aconselhamento, em especial, para problemas que interferem diretamente no processo ensino/aprendizagem.
Fonte: ASCOM – Prefeitura de Extrema