Desfrutar de nosso tempo livre em espaços públicos agradáveis e bem desenhados é um dos aspectos mais importantes para a maior parte daqueles que vivem nas cidades. Todos apreciamos espaços abertos, com muito verde, lazer, mas então, por que damos tão pouca importância a esses espaços? Por que os investimentos neles são sempre tão reduzidos?
Estudos apontam que as pessoas tendem a ser mais saudáveis e felizes, além de ter uma vida mais duradoura em áreas com acesso a natureza, incluindo os espaços urbanos com áreas verdes. Os espaços ao ar livre são menos custosos para criar e geram mais rentabilidade – levando em conta aspectos como a melhora da vida em comunidade, saúde, além da geração de atividades econômicas ao redor.
Com o aumento crescente das pessoas nas cidades, os espaços públicos e a paisagem tornam-se fatores “chave” para atrair tanto residentes, quanto negócios.
Apesar disso, não damos aos espaços livres, o mesmo valor e suporte econômico que damos aos edifícios e à decoração.
Para que esse quadro mude, é preciso antes de tudo, a valorização do trabalho dos arquitetos paisagistas, responsáveis pela concepção e desenho desses espaços; além da criação de novas áreas comuns e conscientização da população em sua preservação e no modo de aproveitá-lo.
Com esforço conjunto e o trabalho de profissionais preparados, podemos suscitar interesses e promover maior investimento em espaços exteriores, que criem memória e significado. Juntos podemos criar uma verdadeira mudança na paisagem urbana, oferecendo qualidade ao nosso futuro.
Por: Arquiteta Aline Maria Vagner Souza – Engeter Planejamentos.