Direção da escola, Executivo e Legislativo de Extrema discutem alternativas para combater os problemas estruturais do prédio histórico
A conversa aconteceu durante uma visita em que a diretora, Monica Kurihara recebeu o vereador, Danilo de Morais, o prefeito João Batista e o secretário de Obras, André Koga, curiosamente, todos ex-alunos da Odete Valadares.
“Andar por estes corredores é uma sensação muito gostosa, estudei aqui durante toda a minha vida escolar e ver o prédio sem manutenção é muito triste”, comentou o secretário de Obras, André Koga.
Durante a visita, a diretora Monica Kurihara mostrou, por exemplo, que o laboratório de informática teve de ser desativado por conta de rachaduras nas paredes e uma infiltração no piso. “Pensando na segurança dos alunos, não podemos usar o espaço, então, os computadores ficam parados, sem uso. Uma perda para os alunos”, explica Mônica.
“O mercado de trabalho para os jovens já é restrito, então, tudo o que possa melhorar a formação deles é importante. A falta de manutenção por parte do Estado é um problema sério e precisamos pensar em alternativas”, reforçou o vereador Danilo Morais.
Os problemas de manutenção também atingem a parte hidráulica, elétrica e telhado, mas não é só. “A cidade vem crescendo e a rede municipal está sendo planejada para receber as crianças, mas o Ensino Médio não recebeu investimentos. Extrema corre o risco de, em poucos anos, não conseguir atender as crianças e isto precisa ser pensado agora”, comentou Monica Kurihara.
A Escola Odete Valadares pertence ao Governo de Minas e, por isto, é preciso seguir alguns procedimentos para que a Prefeitura possa fazer qualquer intervenção. “Vamos estudar algumas alternativas para encontrar a melhor saída. Da maneira como está é que não pode continuar, mas tenho certeza de que com boa vontade conseguiremos juntos encontrar uma boa solução”, afirmou o prefeito João Batista.
Fonte: ASCOM – Prefeitura de Extrema