Materiais foram apreendidos durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em inquérito que investiga a atuação de um casal de influenciadores por exploração do Jogo do Tigrinho
A Polícia Civil apreendeu aparelhos celulares, artigos de luxo e um veículo em nova operação que apura possível exploração ilegal do Jogo do Tigrinho em Extrema. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (31/07). Ninguém foi preso.
Conforme a Polícia Civil, os materiais foram apreendidos durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em inquérito, que investiga a atuação de um casal de influenciadores da cidade.
Durante o cumprimento dos mandados de busca, foram apreendidos um veículo de luxo, aparelhos de telefonia celular, um lap top, além de diversos artigos que ostentam logotipos de grifes internacionais de luxo.
Além do mandado de busca e apreensão, a Justiça também determinou o levantamento dos sigilos bancário e fiscal dos investigados.
Investigação em Extrema
Antes do cumprimento do mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira, a Polícia Civil de Extrema já havia deflagrado duas fases de uma operação que investiga a exploração do “Jogo do Tigrinho”, que é proibido no Brasil.
Em junho, a polícia apreendeu três carros de luxo e uma moto aquática durante a operação. Os veículos pertencem a um influenciador digital da cidade, que é investigado por crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e prática de jogos de azar online.
De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é que os jogadores eram enganados e influenciados a apostarem, enquanto o influenciador ostentava uma vida de luxo com o dinheiro arrecadado.
A investigação começou em dezembro do ano passado. Na época, a polícia apreendeu celulares e computadores em Extrema e também em Guarulhos, na Grande São Paulo. Também foi pedido a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados.
Conforme as investigações, o influencer de Extrema teve uma ascensão financeira rápida. Segundo o delegado que investiga o caso, há dois ou três anos ele trabalhava de motoboy e passou a ter carro de luxo e até uma moto aquática avaliada em R$ 170 mil.
Na época, os advogados dos acusados afirmaram que não havia provas objetivas que configurem infrações penais. A defesa disse ainda que o investigado trabalha como gamer há cerca de 3 anos, é famoso por suas lives e que os fatos alegados serão devidamente esclarecidos na investigação, e que está à disposição das autoridades policiais e do poder judiciário.
Fonte: G1 / Fotos: Polícia Civil