Porque investir em autopeças e acessórios automotivos é uma boa ideia?

Dados do Empresômetro revelam que mercado segue em crescimento em virtude do aumento da frota de automóveis

Já são quase 2 milhões de veículos emplacados no ano de 2019, segundo a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, e com uma frota real estimada em quase 70 milhões de veículos, segundo dados do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, o mercado automotivo no país oferece oportunidades para quem estiver disposto a investir.

Uma frota desse tamanho precisa de manutenção; uma rede estruturada de oficinas não é nada se não houver quem forneça as peças para reparos e, segundo levantamento por Região, Estado e Cidades do Empresômetro, empresa brasileira de inteligência de mercado, o setor varejista de autopeças conta com mais de 186 mil negócios.

“Mesmo com certa estagnação no comércio de veículos, quem vende autopeças e acessórios automotivos tem uma longevidade no mercado, porque é uma necessidade de quem quer manter seu veículo em dia e valorizado, inclusive para utilizá-lo em aplicativos de transporte”, diz o CEO do Empresômetro, Otávio Amaral.

Para uma frota tão grande, o número de empresas que investem em autopeças parece pequeno, “é um setor que pode crescer, havendo planejamento e tempo certos, o empresário pode ver seu negócio perpetuar por um bom tempo”, esclarece Amaral.

Com previsão de crescimento das vendas de veículos automotores até o final do ano, a expectativa é que a demanda por autopeças e acessórios seja maior, “é uma relação bastante clara, quanto maior o número de veículos nas ruas, maior é a procura por peças de reposição”, afirma o CEO.

Acessórios são bons investimentos

Com a evolução tecnológica, quebra de fronteiras com a globalização e a facilidade encontrada na internet, não há quem não busque acessórios para carros de passeio, caminhões e outros veículos automotores.

“Com a grande oferta, o mercado de acessórios automotivos teve um crescimento exponencial nos últimos anos; são eletrônicos, estéticos e muitos outros itens que tornam os veículos únicos, esse é o apelo nesse comércio”, diz o empresário.

Com a adoção de mercados virtuais, lojas especializadas em acessórios foram ganhando espaço e chamaram a atenção de grandes fornecedores. “Vemos montadoras colocando seus produtos para vender em marketplaces por toda a internet, e é uma tendência mundial”, diz Amaral.

Cenário nacional

O Sudeste brasileiro concentra a maior população, produção e, por consequência, o consumo chegando a ter 46% de todas as empresas que comercializam peças e acessórios automotivos. São 85.888 negócios na região, com a cidade de São Paulo tendo destaque, com mais de 12 mil unidades.

A Região Sul conta com pouco mais de 35 mil empresas voltadas ao comércio de autopeças, e o destaque é a cidade de Curitiba, com 2,5 mil negócios.

Fortaleza, na Região Nordeste, é a cidade com maior número de autopeças, são 1.954 unidades, Salvador tem 1.488. A região é responsável por 19,4% do total de empresas do setor.

Na cidade de Manaus são 928 empreendimentos voltados a vender autopeças, quase 10% do total da região, que conta com 9.966 negócios, explicado pela geografia local e tamanho da população: são 18 milhões de habitantes em comparação com Sudeste do Brasil, que tem mais de 87 milhões.

Fonte: Agência Descomplica

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