Professores estaduais aderem as manifestações contra reforma previdenciária

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Continuidade da Greve Nacional na Educação é decidida em Assembleia Estadual em Belo Horizonte na última terça-feira, dia 28 de março

Os professores das escolas estaduais: E.E. Alfredo Olivotti, E.E. Odete Valadares e Cesec – Dom Bosco, resolveram aderir à greve nacional na educação, por acreditarem na proposta da mobilização no que tange aos direitos dos trabalhadores da educação e no geral.

As propostas são: reafirmação da nota contra a reforma da Previdência; continuar com a pressão pelo cumprimento dos acordos assinados pelo Governo do Estado; continuar com a pressão nas Câmaras Municipais e junto aos Prefeitos; continuar com a articulação com outros sindicatos, movimentos na construção da greve geral e demais agendas de luta contra a reforma da previdência.

No último dia 28 de março, o professor Ivan Francisco Pinto, acompanhado de mais 07 professores da rede, estiveram na manifestação e assembleia estadual, ocorrida no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde ficou decidido a continuidade da greve.

Estiveram presentes na assembleia estadual mais de 10 mil trabalhadores, segundo estimativa dos organizadores. Segundo a coordenadora -geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, é um claro recado de que a classe trabalhadora não aceita nenhum direito a menos.

Em entrevista ao jornal O Registro, alguns dos professores que aderiram a mobilização, entre eles: Alzira Natalino, Carmen Donadio, Evandro Fermino, Felipe Porto, Geralda de Lourdes, Ivan Francisco Pinto e Tássia Raymundo, falaram sobre seus posicionamentos e a mobilização.

De acordo com a professora Alzira, a Greve Nacional foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE e Sind-UTE em 15 de março, no entanto a paralização na E.E. Alfredo Olivotti e E.E. Odete Valadares, aconteceu a partir do dia 24 de março, após uma assembleia realizada na escola Alfredo Olivotti com os professores de todas escolas estaduais no município.

Com a ida dos professores, no dia 28 de março à Belo Horizonte decidiu-se pela continuidade da greve.

Vale ressaltar que os professores estão em greve, porém as escolas não estão fechadas. Foi elaborado um cronograma de atividades, para que os pais, alunos e sociedade possam interagir com os professores, através de rodas de conversas, afim de saber mais sobre a mobilização, sobre a proposta da reforma previdenciária, terceirização e a reforma do Ensino Médio.

Para o professor Ivan, essa mobilização é a forma de se exercer a educação, a cidadania de fato.

“Temos que parar de nos sentir parte de partes e sim sermos parte de um todo”, disse o professor Ivan.

Confira os horários das rodas de conversa das escolas:

E.E. Odete Valadares – Dias 03, 04 e 05 de abril

Horários: das 09h às 10h; das 15h às 16 e das 19h às 20h

 

E.E. Alfredo Olivotti – Dia 03 de abril – das 10h30 às 11h30; 13h30 às 14h30 e às 19h participarão da reunião na Câmara Municipal de Extrema.

Dia 04 de abril – Das 17h30 às 19h30 (vídeo sobre a Reforma da Previdência com professores, alunos e comunidade).

Dia 05 de abril – das 10h30 às 11h30; das 13h30 às 14h30 e as 18h30 – Assembleia Geral em Extrema, com todos os professores na E.E. Odete Valadares.

A E.E. Alfredo Olivotti está com 90% dos professores mobilizados. Já a E.E. Odete Valadares está 100% mobilizada e o Cesec – Dom Bosco está parcialmente paralisado.

Nesta sexta-feira, dia 31 de março, os professores se reuniram mais uma vez na Praça Presidente Vargas mostrando o apoio à Greve Nacional da Educação, amparados pelos sindicatos: Sind-UTE, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Químicos e Sindalex.

 

 

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