Desde que a Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional) da Secretaria de Estado de Defesa Social assumiu a cadeia de Extrema muita coisa mudou na rotina dos detentos e uma grande mudança começa ter início no processo de ressocialização: os presos vão trabalhar.
A mudança começou a ser elaborada numa reunião entre os responsáveis pelo presídio e o prefeito municipal, Dr. Luiz Carlos Bergamin. A Administração Municipal deve ser a primeira parceira a proporcionar aos presos o acesso ao trabalho. “Temos várias oportunidades para oferecer emprego e qualificação profissional aos presos. É preciso participar do processo de recuperação destas pessoas, do contrário, ao sair da prisão voltam ao crime”, explica o prefeito, Dr. Luiz Carlos Bergamin.
O diretor do presídio, Willian Abrete explicou que a utilização da mão-de-obra carcerária vem sendo incentivada pelo Governo do Estado por ser uma excelente alternativa na ressocialização dos presos. “Há um processo de seleção e avaliação dos detentos para saber se está apto ao trabalho, mas é algo que eles desejam por contribuir na redução de pena e também por oferecer uma remuneração”, comentou.
No presídio em Pouso Alegre, onde estão cerca de 650 detentos, o trabalho já está consolidado. Estão em funcionamento padaria, fábrica de blocos, horta e galpão industrial, onde homens e mulheres trabalham para várias empresas.
O projeto será analisado pelo Jurídico e RH da prefeitura para a criação do convênio com a Suapi da Secretaria de Estado de Defesa Social.