Seus filhos, seus netos agradecerão!
As estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que uma em cada quatro crianças brasileiras estão expostas aos efeitos nocivos do cigarro dentro de casa. O dado é ainda mais preocupante pelo fato de que o fumante passivo corre, na verdade, mais riscos do que o ativo, já que a fumaça do cigarro contém concentrações maiores de nicotina e outras substâncias tóxicas em relação à tragada dada pelo fumante.
Aí o pai, ou a mãe ou a tia ou o avô, ou todos dizem:
“Eu fumo fora de casa para não prejudicar as crianças.”
Será que não prejudicam?
NÃO ADIANTA, POIS O CHEIRO DO CIGARRO FICA NO CORPO E NAS ROUPAS DO FUMANTE E CONSEQUENTEMENTE AS CRIANÇAS ACABAM RESPIRANDO ISSO.
A fumaça do cigarro no ambiente contamina o ar, e fica retida nas roupas, cabelos, cortinas etc. fazendo com que as crianças fiquem expostas a ela.
E os efeitos são vários: De simples desconforto ou da irritação dos olhos, até como causa de câncer.
Todos os que têm tendência a desenvolver doenças como as rinites, bronquites, asma, vão sofrer e ter mais problemas. “Nesses casos a mucosa já é inflamada e com a fumaça piora muito”.
Comum em crianças pré-escolares, as infecções de ouvido também têm relação com fumaça do cigarro. Elas estão mais predispostas a um número maior de otites e até perda de audição.
E mais:
Agressividade e isolamento social – Quanto mais cedo a criança é exposta à fumaça do cigarro, maiores são as chances de desenvolver problemas de comportamento, como agressividade e isolamento social
Doenças do coração – As crianças que tiveram contato com cigarro de forma passiva estarão mais propensos a doenças cardíacas depois dos 40 anos.
Sintomas de dependência – Estas crianças podem ficar viciadas sem nunca terem colocado um cigarro na boca!
Então, lembre-se que o cigarro não faz mal apenas para quem fuma, mas também para aqueles com quem convivem.
É melhor não acender mais nenhum cigarro, concordam?
Um grande abraço.
Dr. Álvaro Magalhães – Pediatra