Na terça-feira, 10, a Justiça Eleitoral de Extrema suspendeu a divulgação de mais uma pesquisa no município devido a irregularidades. Registrada sob nº MG-02954/2020, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pesquisa eleitoral foi contratada pelo CNPJ: 38373318000190 – Eleição 2020 Luiz Carlos Bergamin Prefeito e realizada pela empresa Vox do Brasil Pesquisas e Participações LTDA – EPP.
No despacho, a juíza Caroline Dias Lopes Bela diz: “havendo indícios de irregularidade da pesquisa objeto de representação e risco de dano irreparável ao equilíbrio da disputa eleitoral, defiro o pedido liminar, determinando a abstenção de publicação da pesquisa registrada sob o número MG-02954/2020”.
Consta no registro que a pesquisa para candidatos a prefeito de Extrema seria feita do dia 7 a 10 de novembro, com entrevista de 400 pessoas e custo de R$ 25.789,00, pago com recursos próprios.
A Justiça Eleitoral de Extrema, no dia 5 de novembro, suspendeu outras duas pesquisas por indícios de fraude – nº MG-04105/2020 e MG-03724/2020. Vale lembrar que pesquisas eleitorais fraudulentas são um crime, com multa entre R$ 53 mil e R$ 106 mil.
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