Tecnologia mineira revoluciona mercado e integra energia solar a construções urbanas

A tendência sustentável que traz geração e integração de energia limpa às edificações, inova com tetos verdes e reutilização de água nos prédios já é realidade e cresce largamente no Brasil. Os green buildings, ou prédios verdes, já representam 10% do PIB Nacional da Construção, além de ranquear o Brasil no top 4 de projetos certificados no LEED, selo sustentável de maior reconhecimento do mundo. E não é para menos: a tecnologia que gera a energia solar mais verde do mundo está sendo produzida aqui mesmo, em Belo Horizonte. Estes foram alguns dos destaques da Green Building Brasil Conferência Internacional e Expo, que aconteceu do dia 08 a 10 de agosto, na cidade de São Paulo.

A Green Building Brasil é o principal evento da construção sustentável na América Latina e um dos principais do segmento no mundo. Ela reúne mais de 14 mil profissionais dos setores relacionados, através de feira expositiva, palestras e workshops de assuntos da área. O evento é realizado pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil), que visa fomentar a indústria de construção sustentável no país. Neste ano, a programação traz muitas atrações no campo das energias renováveis, um mercado que, segundo a Bloomberg, movimentará cerca de 7 trilhões de dólares nos próximos 20 anos.

Solução mineira em energia solar é ideal para integração urbana

Verdadeiras usinas fotovoltaicas verticais: esses são os edifícios do futuro. A necessidade do uso dos renováveis e a tendência pela integração de energia ao mobiliário urbano facilitam a geração distribuída, onde a energia pode ser produzida ali mesmo onde é consumida. É por isso que empresas inovadoras, como a TOTVS em São Paulo, apostam nos painéis fotovoltaicos orgânicos (OPV), a tecnologia que é a próxima geração em energia solar. O edifício é destaque na Green Building, que faz uma visita guiada com arquitetos ao local no dia 08 (terça-feira).

O OPV é leve, flexível, reciclável, tem baixa pegada de carbono e grande apelo para design. Graças a essas características, ele é o mais indicado para integração urbana, pois não perde eficiência energética ao ser inclinado em diferentes ângulos, além de ser fino e transparente, ao contrário dos tradicionais painéis de silício. Isso torna possível utilizá-lo em fachadas, claraboias, estruturas leves e muito mais.

Além disso, a própria produção de painéis de OPV – impressos em plástico rolo, através de baixas temperaturas e de materiais orgânicos – acaba reduzindo o impacto ambiental e os custos de produção. A previsão é que essa tecnologia em painéis solares tenha um preço 30 vezes menor do que custam os painéis de silício hoje.

O Brasil já é líder em resultados no desenvolvimento do OPV, além de contar com a maior e mais moderna linha de fabricação existente, da mineira SUNEW. A empresa comercializa diversos produtos baseados nesta tecnologia, desde sua aplicação em fachadas até a instalação de árvores solares (OPTrees) que produzem energia. A SUNEW expõe na Green Building do dia 08 ao 10 na feira, além de apresentar uma palestra sobre a solução no dia 09.

“A filosofia da SUNEW é integrar energia limpa, com design e funcionalidade, no contexto dos centros urbanos. Estamos falando de um novo conceito: energia limpa, com potencial de baixíssimo custo e que pode ser integrada a praticamente tudo. O potencial é imensurável,” declara Tiago Alves, CEO da empresa.

 

Brasil já possui a maior fachada de painéis solares orgânicos do mundo
Nova sede da TOTVS possui a maior fachada com OPV laminado em vidro do mundo. O empreendimento é também o primeiro da América Latina a receber vidros com a tecnologia de membranas orgânicas (OPV).

Com nova sede inaugurada recentemente na Capital do Estado de São Paulo, a empresa TOTVS têm recebido o destaque da grande mídia por conta da sua ousadia e inovação com um projeto moderno e altamente sustentável.

O edifício, batizado de Sêneca, está localizado na Zona Norte da cidade e conta com 5.300m² de teto verde, responsável por amenizar a poluição e combater o efeito das ilhas de calor das grandes cidades. Há também um sistema de reaproveitamento da água das chuvas, o que corresponde a cerca de 80% da água usada no complexo.

Mas o maior destaque fica em evidência bem na entrada do prédio: a fachada da sede é composta por filmes fotovoltaicos orgânicos (OPV) laminados em vidros, tecnologia capaz de captar a energia solar. Além de gerar energia elétrica, os painéis compõem um design diferenciado, atuando como parte da comunicação visual da edificação.
Números do Projeto

Mais de 65 estações de trabalho neutras em carbono
578 toneladas de CO2 evitadas por ano
Cerca de 75% de carga térmica evitada
Aproximadamente 95% de radiação UV retida
Potencial para até 44 pontos certificação LEED

Fonte: Ascom – Green Building Brasil

Pin It

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>