No dia18 de Novembro, em Extrema, a Polícia Militar foi acionada a comparecer no Hospital e Maternidade São Lucas, onde a possível vítima R. A. de S., 32 anos, desocupado, havia dado entrada com cerca de 60% a 70% do seu corpo queimado, relatando aos militares que pessoas não identificadas, após obrigarem a vítima a tirar as roupas, jogaram um líquido em seu corpo, provavelmente álcool, e atearam fogo. A genitora da vítima compareceu ao hospital onde o reconheceu como sendo seu filho que ficou internado na UTI devido a gravidade das queimaduras.

Na quinta-feira, 19 de novembro, surgiram comentários na cidade que quem se encontrava internado em estado grave não se tratava de Rafael Aldrei como foi reconhecido por sua mãe, após levantamentos no final da tarde foi confirmado que o mesmo havia aparecido e que a vítima internada se tratava de outra pessoa.

A PM fez outros levantamentos, sendo localizado a testemunha C. F. B., 27 anos, a qual relatou que a vítima internada se tratava na verdade de RAFAEL F. T. da S., 24 anos, seu ex-companheiro. A testemunha relatou que o casal havia terminado o relacionamento há cerca de quatro meses, porém R. F. não aceitava o fim do casamento, tendo inclusive enviado uma mensagem de texto em seu celular dizendo “Euprefiro não viver do que ficar sem você”. A testemunha relatou que na data de fato, viu a vítima com duas garrafas de álcool nas mãos, próximo do local onde a vítima alegou ter sido abordada.

A testemunha acredita que R. F., por estar perturbado pela separação tenha ateado fogo em seu próprio corpo com o objetivo de tentar o suicídio.

A Polícia Militar fez a correção da ocorrência e encaminho as novas informações a Delegacia de Policial Civil.

Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional do 59º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais