Acusados de matar a jovem Larissa são condenados à 17 anos e 3 meses de prisão em regime fechado

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Aconteceu nos dias 04 e 05 de dezembro em Cambuí, o julgamento de dois, dos três acusados pela participação na morte da jovem universitária Larissa Gonçalves de Souza. Larissa foi encontrada morta em outubro de 2015, 11 dias após seu desaparecimento.

Os acusados pela morte da universitária são: o ex-comerciante José Roberto Freire, acusado de ser o mandante do crime, Valdeir Bispo dos Santos e Rosiane Rosa da Silva, que admitiram ter levado a jovem da rodoviária de Extrema. De acordo com o inquérito, o casal teria recebido R$ 1 mil para matar a jovem.

O advogado de Rosiane Rosa apresentou atestado médico alegando que sua cliente está com problemas de saúde. O processo foi desmembrado e uma nova data será marcada para o julgamento da ré.

Já o ex-namorado da universitária, Lucas Gamero, chegou a ser preso, mas foi liberado e não é citado no processo, pois as investigações não encontraram evidências de que ele tivesse participado do crime.

Durante o primeiro dia do julgamento a promotora Dra. Rogéria Leme apresentou ao júri a arma de choque usada para render a estudante, o fio elétrico usado para amarrar os pés e as mãos dela e um peso de academia, de cinco quilos, usado para agredir a jovem no rosto e na cabeça. A perita Tatiana Telles Koeler de Matos, que acompanhou o caso, confirmou que Larissa foi agredida com golpes em diversas partes do corpo e na região genital.

José Roberto Freire confessou novamente o crime à juíza e se disse arrependido. Também confirmou que mantinha um relacionamento amoroso com o namorado de Larissa.

Os trabalhos continuaram no segundo dia de julgamento, com o depoimento do réu Valdeir Bispo dos Santos, que afirmou que não sabia que José Roberto e Rosilene, planejavam matar Larissa. Ele contou que recebeu R$ 500 para capturar a estudante e não concordou em matá-la.

Após dois dias de julgamento, os acusados pela morte da jovem, José Roberto Freire e Valdeir Bispo dos Santos foram considerados culpados pelo júri popular em Cambuí e condenados há 17 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A sentença foi expedida pela juíza Patrícia Vialli Nicolini, da 1ª Vara da Comarca de Cambuí. A ré Rosiane Rosa da Silva será julgada em nova data a ser divulgada.

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Foto: Joubert Oliveira – TJMG

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