O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é celebrado pela primeira vez no País neste dia 22 de setembro de 2014, dando sequencia as comemorações ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro). A celebração é lembrada pela primeira vez, já que a data foi oficializada pelo Congresso Nacional ainda este ano.
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a data deve ser celebrada uma vez que a prática esportiva é, não só uma técnica de reabilitação, mas um meio de inclusão dessas pessoas. O Brasil possui posição de destaque no cenário paraolímpico mundial: somos a sétima potência mundial neste ramo de atividade esportiva. O CPB busca representar e liderar o movimento paralímpico brasileiro, buscando a promoção e o desenvolvimento do esporte de alto rendimento para pessoas com deficiência.
Para a entidade, as duas datas (21 e 22 de setembro) são momentos de muita importância. “Nunca é demais ressaltar que, em sua origem, o movimento paralímpico brasileiro surgiu a partir do movimento de luta das pessoas com deficiência, como meio de afirmação de seu potencial”, destaca a entidade.
É fundamental a conexão entre as duas datas: luta da pessoa com deficiência e atletas paralímpicos. “O esporte tem um poder transformador inquestionável. É uma das ferramentas mais poderosas para promoção da saúde, educação e inclusão social. No caso dos atletas com deficiência, o esporte tem ainda o poder de por meio da afirmação da diferença, mudar a percepção das pessoas. Sejam elas com ou sem deficiência”, enaltece o CPB.
25 anos do Comitê Paralímpico Internacional
O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) comemora ainda nesta segunda-feira (22), 25 anos da fundação da entidade. Presidente da organização, Sir Philip Craven afirma que todos devem ter orgulho do que o IPC conquistou desde sua criação e que ainda há muito trabalho a ser feito nos próximos anos.
O IPC nasceu em 22 de setembro de 1989, em uma reunião em Dusseldorf, na Alemanha. Seu primeiro presidente foi o Dr. Robert Steadward. O propósito da entidade era ser a única organização voltada para pessoas com deficiência e com o direito de organizar os Jogos Paralímpicos e os Campeonatos Mundiais para este público.
Desde sua formação, o Comitê Internacional sofreu significativas mudanças. “Nos últimos 25 anos, o IPC passou de uma organização para pessoas com deficiência para uma das entidades esportivas mais respeitadas internacionalmente”, comentou Sir Philip Craven, que assumiu o cargo de presidente do IPC em 2001, após Steadward.
“O sucesso é resultado do trabalho não só das pessoas que trabalham diretamente no IPC, mas de todos os que estão envolvidos de alguma forma com o Movimento Paralímpico. Isso inclui milhares de pessoas, como voluntários, o público, a mídia, os parceiros e os funcionários dos Comitês Paralímpicos nacionais e das Federações Internacionais”, ressaltou Craven.
Fontes: www.brasil.gov.br e Comitê Paralímpico Brasileiro
Foto: Divulgação/CBF