A grande maioria das pessoas afirma que seu principal objetivo é encontrar um sentido para a vida e o seu valor. Isso é o que nos conta o psicólogo Viktor E. Frankl, no seu livro Em busca de sentido. Muitos filósofos, Nietzsche por exemplo, pautam (ou pautaram) seu trabalho na tarefa existencial de reconciliar-se com o sentido e o valor da vida, de uma maneira ou de outra (veja Hatab). Frankl nos ensina que a máxima liberdade que podemos desfrutar consiste na nossa capacidade de escolher uma atitude, de tomar uma decisão, diante de um conjunto de circunstâncias. Trata-se da liberdade de escolher nosso próprio caminho.
Importante: nunca vamos entender a profundidade deste pensamento sem saber que Frankl (1905-1997), um judeu, passou longo período da sua vida (mais de 3 anos) num campo de concentração nazista. Sua esposa, seus pais e parentes não resistiram e morreram (inclusive nas câmaras de gás de Hitler). Em seus longos e intermináveis dias de submissão, agonia e sofrimento, Frankl passou consolando e acalentando seus companheiros de infortúnio. Sua preocupação sempre foi a de estimulá-los a encontrar sentido para suas vidas, mesmo nas circunstâncias em que se encontravam. Uma vez libertado, passou o resto da sua existência espalhando para o mundo, especialmente por meio dos seus inesquecíveis escritos, a ideia de que o mais transcendental é encontrar sentido para nossa vida, buscando a superação.
Fonte textual e/ou de inspiração: Viktor E. Frankl, Em busca de sentido
LUIZ FLÁVIO GOMES, professor e coeditor do portal atualidades do direito.com.br. Estou no facebookcom/blogdolfg