Parada do Orgulho Gay e comemorações alusivas ao Dia da Consciência Negra reivindicam respeito as diferenças.
No domingo, 19, encerrando a X Semana da Diversidade Sexual que aconteceu em Bragança Paulista, foi realizada a XI Parada do Orgulho Gay com o tema ‘O Estado é laico, respeite a Diversidade’. A concentração teve início ás 14h, na Travessa Riachuelo e o desfile seguiu em direção a Passarela Chico Zamper com milhares de pessoas participando.
O evento foi realizado com o apoio da Prefeitura da Estância de Bragança Paulista, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com ações também da Secretaria Municipal de Saúde e Divisão de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças, com o programa DST/AIDS.
Ao longo do evento, foi ressaltada a luta dos movimentos pela diversidade sexual para a conquista de direitos com políticas públicas voltadas à população GLBT, sempre com o intuito de oferecer dignidade e melhor qualidade de vida. O discurso reforçou a necessidade de uma sociedade mais humana.
Na segunda-feira, 20, foi a vez da comemoração alusiva ao Dia da Consciência Negra, uma ação coletiva do Instituto Entrando em Cena, a ABUC – Associação Bragantina e Umbanda e Candonblé, grupos artísticos convidados, com apoio da Axé Nagô e da Prefeitura de Bragança Paulista, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.
A concentração aconteceu na Praça Princesa Isabel, em frente à Igreja do Rosário, com a participação de vários grupos como a comunidade da ABUC – Associação Bragantina de Umbanda e Candomblé, grupos de maracatu, manifestantes e difusores da cultura popular para a V Caminhada Zumbi dos Palmares.
O movimento seguiu descendo a Rua Cel. João Leme sentido à Avenida dos Imigrantes, entrando na Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira e chegando na Praça Cel. Jacinto Osório, no Matadouro, onde foi realizada a abertura do encontro e apresentações artísticas do grupo Afoxé Nação Nagô Mirerê, da Cia. Malungos do Baque, da dupla Ray Almeida e Eliomar Vieira, da Academia de Capoeira Raça em Movimento e do grupo Batuque de Okan. No local, houve ainda exposições de roupas típicas e feira de culinária africana.
Na ocasião, foram ressaltadas as dificuldades que os negros passam há séculos, as oportunidades limitadas, o preconceito e racismo ainda enfrentado, as lutas e conquistas, a inferioridade da classe no meio social, as dificuldades encontradas no mercado de trabalho, a marginalização e discriminação, entre outros assuntos. A luta ainda permanece por uma sociedade mais humana.
Fonte: DIMP/Bragança Paulista