A presença da mulher na Segurança Pública tem crescido consideravelmente no Estado de Minas Gerais e, o que antes era visto como minoria, acabou se tornando muito comum e com um alto grau de importância, isso porque a representatividade da mulher na PMMG enfrentou diversas ideologias machistas para chegar ao patamar conquistado nos dias atuais. Como forma de conhecer um pouco desta inclusão, a representante mais antiga da Unidade, a 1º Ten PM Kênia Débora Rodrigues Sena que falou um pouco sobre a função.
A Oficial entrou na polícia mineira em 2013 e, após um ano e meio cursando o Curso de Formação de Oficiais, foi transferida para Pouso Alegre e posteriormente para Extrema, sendo designada inicialmente a assumir o Comando de um Pelotão da 278ª CIA; depois de alguns anos foi Chefe da Assessoria de Comunicação Organizacional, assumiu o Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD) e hoje é Chefe da Seção Administrativa e também do NJD.
“É um aprendizado constante esta seção que foi a mim designada, ainda sou aprendiz no assunto, mas estou sendo bem assessorada pela equipe e o maior desafio está sendo reestruturar o arquivo da sede”, destaca a Oficial.
A função da Tenente não se baseia somente no administrativo, pois na parte operacional a militar assume ainda a Coordenação de Policiamento da Unidade.
Questionada se mesmo após 39 anos da inclusão da Policial feminina ainda há algum preconceito, ela afirma: “Nós, policiais femininas, viemos para ficar, para somar e para mostrar uma melhor visão de futuro e igualdade de oportunidade”, encerra a Tenente.
Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional – 59º BPM