Recentemente foi anunciado que seria obrigatório o uso de capacetes para usuários de patinetes elétricos e bicicletas que ficam disponíveis para aluguéis. Pensando nisso, a Scheeeins desenvolveu um capacete dobrável, ou seja, que não ocupa espaço, e de papelão, que além de caber em bolsas, mochilas ou pastas, é extremamente leve e pode ser transportado para qualquer lugar. O KP7 tem o formato de uma colmeia e seu material é de celulose fibrosa, fazendo com que seja ecológico. De acordo com o Fundador da Scheeeins, Victor Reis, a ideia do desenvolvimento vem da tentativa de tentar entender melhor por que os usuários não utilizam o capacete normalmente e assim, propor uma solução prática para este problema. “Além da obrigatoriedade do uso de capacete, a Prefeitura de São Paulo estipulou um limite de velocidade e proibiu a transação nas calçadas. Com o selo de qualidade, o KP7 será vendido provavelmente pelas próprias empresas que alugam os patinetes, facilitando o acesso do consumidor final”, explica o Fundador.
A inovação desenvolvida teve seu certificado de segurança garantido pelo Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) da USP, resultado de 2 semanas de processo de testes de segurança. O KP7 surge como solução de segurança renovável e prática para o uso dos patines elétricos, que vem se popularizando cada vez mais nas principais capitais brasileiras. Em São Paulo, o uso dos patinetes será regulamentado, surgindo então, a obrigatoriedade do uso de capacete, além de outras medidas de segurança. Durante o período de 15 dias os usuários deste meio de transporte receberão orientação tanto da CET quanto da Guarda Civil Metropolitana, após isso as começará a aplicação de multas. O valor cobrado por uma infração às regras pode variar de R$100 a R$ 20 mil reais.
Apesar de parecerem inofensivos, os patines podem apresentar risco aos usuários. A revista JAMA Network Open, publicou um artigo com um estudo dos acidentes com patinetes. Nele, das 249 pessoas que se feriram utilizando, 40% tinham sofrido lesões na cabeça e do total delas, somente, 4,4% estavam utilizando capacete. “Esse artigo é um claro sinal de que a conscientização pode ajudar muito na precaução de lesões mais graves”, finaliza Victor Reis.