O programa Moradia Popular, maior programa habitacional da história de Bragança Paulista, não só entregou 1645 unidades como também reduziu o número de famílias que viviam em área de risco ou remoção. No total, foram 545 famílias beneficiadas.
De acordo com os critérios do Programa Minha Casa Minha Vida– Faixa 1, todos os participantes devem ter renda familiar bruta máxima de R$1600 e, a partir de critérios de vulnerabilidade, estes são pontuados. Os pontos são dados para mulheres arrimo de família, deficientes, moradores de área de risco, famílias assistidas por alguma secretaria municipal, desabrigados e beneficiários não atendidos por programas anteriores. Das 1645 unidades, apenas 712 foram para sorteio geral, as demais beneficiaram os mais vulneráveis.
Se tratando de pessoas que moravam em área de risco, no conjunto Bragança LU, das 145 casas entregues, 69% foram destinadas para essas famílias. Já no Nicola Cortez, das 423 famílias beneficiadas, 64% viviam nesta situação. No Dr. Tártari e Padre Zecchin das 159 famílias beneficiadas, 81% eram de área de risco. Mesmo no Conjunto Marcelo Stéfani, no qual todas as unidades foram determinadas por sorteio, das 712 famílias, 42 eram provenientes destas áreas.
O programa também assistiu a famílias que tinham moradias nos assentamentos da Austin, Popó, Vila Malva, Jardim São Miguel e Green Park. Todos estes faziam parte de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o Ministério Público, a Sabesp e a Prefeitura, firmado desde 2008, visando sua remoção.
Até o final de 2016, serão entregues 1645 unidades habitacionais, incluindo ainda o Bragança F2, no qual os moradores esperaram mais de 13 anos pela entrega. O investimento total foi de mais de R$ 140 milhões, por meios dos governos Federal e Estadual, em parceria com a Prefeitura.