Samuel Libânio pode receber até R$ 7 milhões do Executivo

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Os esforços da Prefeitura de Pouso Alegre/MG para ajudar o HCSL (Hospital das Clínicas Samuel Libânio) a superar uma grave crise financeira começam a dar os primeiros resultados. O secretário de Saúde, Luiz Augusto Fari,a submeteu e aprovou na CIR (Comissão Intergestores Regional) a solicitação que amplia em 20% os repasses anuais feitos pelo MS (Ministério da Saúde) para o HCSL. O documento segue agora para análise da Secretaria Estadual de Saúde, mas já conta com a anuência do MS. Junto à pasta, o prefeito Agnaldo Perugini obteve, há duas semanas, o compromisso de atender a solicitação que deve garantir um repasse extra de R$ 7 milhões anuais para o hospital.

Desde que o município recebeu a notícia de que a Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS) estaria afundada em dívidas que ultrapassariam R$ 80 milhões, formou-se na prefeitura uma força-tarefa para ajudar a instituição que mantém o HCSL, hospital referência para 54 municípios da região. O secretário de Saúde ficou responsável pela gerência técnica do trabalho. Coube a Perugini e ao vice-prefeito Mário Lúcio Mattozo a articulação política.

O aumento de repasses solicitado pela Prefeitura deve elevar de R$ 35 milhões para R$ 42 milhões a verba anual repassada pelo MS para o hospital. “Nossa solicitação vai representar um valor mensal adicional de R$ 586,2 mil para o hospital”, contabiliza o secretário de Saúde Luis Augusto Faria. De acordo com o gestor, o montante se converterá em um número maior de prestação de serviços médicos à população, incluindo também a ampliação de leitos de UTI e atendimento oncológico.

Mobilização – A mobilização capitaneada pelo prefeito Agnaldo Perugini atua em duas frentes. De um lado, a partir da implantação do Sistema de Gestão Plena da Saúde, o município criará condições para fazer repasses mensais ao HCSL, ficando responsável pela contratação de serviços hospitalares para a população, tarefa hoje que cabe ao Estado, cujos repasses são considerados insuficientes pelo hospital. Na outra ponta, uma intensa articulação política pleiteia junto ao Ministério da Saúde o aumento dos repasses federais para o hospital. “Em ambos os casos precisamos tomar frente em processos técnicos que ampliam as responsabilidades do município. Ao final desse processo, com o apoio do Ministério da Saúde, acreditamos em uma melhora considerável dos repasses para o hospital. Isso vai refletir principalmente no atendimento à população, que deve ganhar em qualidade”, ressalta o vice-prefeito Mário Lúcio Mattozo.

Para o prefeito Agnaldo Perugini, as ações da administração refletem o compromisso do município com a saúde dos pouso-alegrenses. “Desde que fomos informados do risco financeiro que cerca o hospital, não estamos medindo esforços para garantir toda ajuda possível. Estamos falando de uma unidade de saúde com grandeza e história que atende Pouso Alegre e é referência para mais de 50 municípios”, ressalta.

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