Feminismo clama por igualdade

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Em um passado não tão distante a figura da mulher era relegada ao ambiente doméstico e subalternas, ao poder das figuras do pai e do marido.
A partir do século  XX, os papéis desempenhados pela mulher se ampliaram quando algumas destas se inseriram em uma sociedade industrial, onde assumiram uma gama diversa de postos de trabalho.

Um marco no Brasil para os movimentos feministas aconteceu em 1934, com o reconhecimento do voto feminino pelo governo de Getúlio Vargas, desde então as mulheres se conscientizaram cada vez mais de seus direitos e conquistaram espaços antes considerados masculinos, porém, as tarefas como a limpeza da casa e o cuidado com os filhos, ainda na visão geral da sociedade é uma atribuição exclusiva da mulher, que concilia estas mesmas com a vida profissional.
A demanda de tempo para conciliar obrigações familiares e profissionais é um fator estressante que pode contribuir para o aumento da ansiedade, sentimento de culpa em relação aos filhos e para o aparecimento de uma gama de sintomas, inclusive doenças físicas, aflição psicológica e baixa produtividade.
Segundo GouveiaGallo; Santos e Lipp (2006). Em função dessas consequências é necessário que sejam adotadas medidas de intervenção a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida da mulher profissional. Além disso, torna-se imprescindível conscientizar a sociedade para a necessidade de redimensionar as relações, não somente entre os gêneros, mas no sentido de um maior compartilhamento de funções e, mostrar a responsabilidade que esse meio social possui nesse processo de transformação.
O terceiro setor tem abordado constantemente o tema que reflete as circunstâncias hoje vividas pelas mulheres, não só o acarretamento de tarefas, mas também a violência contra a mulher, um mal que assola o mundo todo, e seu principal motivo deriva-se do chamado machismo, palavra usada para descrever os homens que mantém a crença na inferioridade da mulher.
O instituto Avon apresentou recentemente os resultados do estudo “Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher”. O tema machismo foi abordado em diversas questões, uma vez que o comportamento representa um tipo de violência.

Ficou comprovado que muitos deles ainda esperam da mulher o papel de Amélia: servil e pouco ousada. Quando o assunto são as tarefas domésticas, 43% acham que é dever da mulher cuidar da casa, enquanto que 89% dos entrevistados consideram inaceitável que a mulher não mantenha a casa em ordem.

Com tantos problemas que envolvem o cotidiano da mulher, foram adotadas também grupos de debates e comunidades em redes sociais, são milhares de grupos que desenvolvem a conscientização a cerca do feminismo. No FACEBOOK, uma das mais conhecidas páginas com 330 mil seguidores é a FAN PAGE  Moça, você é machista, ( https://www.facebook.com/MocaVoceEMachista ) que também alerta sobre o MACHISMO apoiado principalmente por algumas mulheres.
No ano passado o deputado Dr. Rosinha na comissão geral sobre o combate à violência contra a mulher, declarou: “Todos somos machistas, porém nem todos têm consciência dessa situação. Então, não conte piadas, não se refira à mulher com comentário que a desqualifique. É importante desconstruir o machismo no País.

É preciso garantir a igualdade de gênero não através apenas da constituição, mas também através da mudança de comportamento e posicionamento da sociedade, essa luta é digna não somente das mulheres, mas também de filhos, pais, primos e irmãos.

Foto: Reprodução

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