Seis gambás de orelhas pretas foram devolvidos à natureza pela Prefeitura de Bragança Paulista, na segunda-feira, 21/10, em área de mata apropriada para suas sobrevivências. Os animais tinham sido recolhidos, em situações de riscos e passaram de 15 dias a cerca de dois meses na Associação Mata Ciliar, em Jundaí/SP, se recuperando.
Os gambás são animais silvestres conhecidos também como raposinha, saruê e seringue. Eles têm hábitos noturnos e pertencem ao grupo dos marsupiais, assim como os cangurus. Possuem alto grau de adaptação e resistência e se deslocam pelo chão e pelas árvores. Em Bragança Paulista, as duas espécies mais encontradas são: o gambá-de-orelha-branca e o gambá-de-orelha-preta. O primeiro habita áreas mais abertas e o segundo, vegetação mais densa, como fragmentos de florestas.
Eles não são animais perigosos e suas formas de defesa são mordidas e o uso de suas glândulas odoríferas, localizadas próximo da base da cauda, que expelem substância malcheirosa. Eles só atacam em caso de autodefesa e se não conseguem fugir. Então, aí vai uma dica caso encontre um gamba: não deixe o animal se sentir acuado.
ATROPELAMENTO – Na mesma data, a Prefeitura de Bragança Paulista resgatou um gambá que foi atropelado na Praça Olegário Leme, no centro. O animal recebeu os primeiros socorros do veterinário e foi encaminhado para a Associação Mata Ciliar. Infelizmente ele não resistiu, devido à gravidade dos ferimentos.